O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) disponibilizou no dia 21 de dezembro, em seu portal na internet, um conjunto de 27 mapas estaduais com a distribuição espacial da população e sua relação com elementos geográficos estruturantes, como relevo, rios e rodovias. A informação de população é mostrada através da densidade demográfica de 2010, apresentada para 316.574 unidades territoriais utilizadas na coleta do Censo demográfico (setores censitários).
Cada mapa estadual é apresentado num tamanho de 85 x 110 cm, constituindo-se numa detalhada imagem da distribuição espacial da população brasileira no território nacional. Os mapas mostram também todos os municípios e seus limites e revela as enormes diferenças encontradas nas formas de povoamento do país, sendo um registro e um elemento fundamental para a discussão da geografia atual e das estratégias futuras de apropriação e uso dos territórios estaduais e do território brasileiro.
Os mapas estaduais de Densidade Demográfica 2010 estão disponíveis em: ftp://geoftp.ibge.gov.br/mapas_tematicos/mapas_de_densidade/
Nos mapas foi utilizada a Base Cartográfica Continua do Brasil ao Milionésimo (BCIM) de 2010, que inclui os temas hidrografia, infraestrutura, transportes, unidades de conservação, toponímias (nomes de lugares).
Também se utilizou a malha municipal de 2010, com os limites das Unidades da Federação e localidades, elaborada pelo IBGE na escala 1: 250.000 (1 cm = 2,5 km), com atualizações de 2013 para os estados do Pará, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. O dado sobre hidrelétricas foi produzido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) em 2012.
Os mapas foram elaborados a partir da articulação das feições de ordem natural, de infraestrutura e política, como os conjuntos topográficos, hidrográficos, rodovias, ferrovias, hidrelétricas, além dos limites municipais, das unidades de conservação e das terras indígenas e as toponímias.
Assim, eles constituem um dos retratos mais fiéis e complexos do Brasil. Absorvem, em sua configuração espacial, a história, o meio natural e o processo político, nesse último incluídos tanto a ação pública sobre o território como as formas da divisão político-administrativa, que redesenham continuamente a geografia do povoamento do Brasil.
Fonte: IBGE