A Internet das Coisas deve ter um plano nacional em 2017. Entenda qual o impacto nos setores de Geotecnologia e Drones
O Ministério de Ciência e Tecnologia está se juntando ao BNDES para mapear oportunidades no setor de internet das coisas no Brasil.
O esforço deverá resultar em um estudo sobre o tema, a ser feito por uma equipe de especialistas contratados, cujo trabalho deverá durar nove meses. A intenção é ter um roteiro que sirva de base para um plano nacional para o setor. Desde o início deste ano, o BNDES já andava procurando empresas para atuar na internet das coisas.
O termo internet das coisas é usado para designar uma série de tecnologias voltadas para conectar qualquer tipo de equipamento à internet, permitindo oferecer aos usuários informações em tempo real sobre a operação desses equipamentos.
Os aprimoramentos podem incluir desde eletrodomésticos até meios de transporte e máquinas industriais. Conectados à rede, os dispositivos podem ser comandados a distância e com informações precisas como previsão de duração, temperatura e consumo de energia.
Consulta Pública
“É uma tecnologia que vai impactar cada vez mais as realizações e a sociedade, trazendo novas oportunidades para a geração de valor econômico e transformando os modelos de negócio e a vida das pessoas”, disse a presidente do BNDES, Maria Silvia Bastos Marques.
O consórcio que fará o estudo já foi selecionado em uma chamada pública do BNDES e reúne a consultoria McKinsey & Company Brasil, Fundação CPQD e Pereira Neto/Macedo Advogados. Uma consulta pública foi aberta pelo ministério e receberá contribuições da sociedade até 16 de janeiro.
Os setores de Geotecnologia e Drones, por contarem com equipamentos e softwares que estão na fronteira do conhecimento, vão se beneficiar de uma padronização e um roteiro para a Internet das Coisas.
Recentemente, duas gigantes do setor de TI e Geotecnologia firmaram uma parceria nesse sentido: IBM e Esri firmam parceria análise cognitiva e internet das coisas.
Já podemos vislumbrar um horizonte no qual os equipamentos, estações em solo e escritório poderão se conectar para ‘conversarem’ entre si, gerando maior produtividade e reduzindo custos.
É importante a participação popular na decisão para que a tecnologia seja melhor implementada no Brasil, com benefícios à população e à economia. Para participar, acesse www.participa.br/cpiot.
Com informações da Agência Brasil e site Inovação Tecnológica. Imagem: Pixabay