Mudanças na norma técnicas de georreferenciamento e documentos para emissão do CCIR geram dúvidas entre os profissionais quando o assunto é orçamento, veja nesta matéria o que levar em conta e não sair no prejuízo!
Por Margarete Maria
Voltando alguns anos atrás, com o lançamento da 3ª Edição da Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais (3ª NTGIR) e também do Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF) – em funcionamento desde novembro de 2013 – o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) modernizou seus métodos e agilizou a análise dos processos de Certificação no Brasil. Mas estas mudanças, apesar de já estarem consolidadas, ainda geram dúvidas entre os profissionais e atores deste setor, principalmente quando o assunto é a elaboração de orçamentos e quanto cobrar por cada serviço prestado.
Para quem trabalha na área, sabe que o Georreferenciamento não se resume somente à entrega de mapa temático e memorial descritivo para o cliente e cartório (incluindo para este as cartas de anuência). Ao orçar o valor do serviço, vários profissionais levam em conta somente a dificuldade/facilidade do serviço em campo. Contudo, sabemos que como um todo o Georreferenciamento, desde o contato com o cliente até a averbação em cartório, não se trata de um trabalho fácil.
Para a composição do preço, é necessário conhecermos as informações básicas do imóvel, ou seja, a sua localização, distância, facilidade de acesso, condições do terreno, entre diversas outras variáveis. Além destes itens, outros também podem influenciar sobremaneira no orçamento e muitas vezes não são levadas em conta, como o número de vértices, a implantação de marcos no terreno, número de confrontantes, etc..
APRENDENDO A ORÇAR
Afinal, somos profissionais ou estamos cobrando somente para ligar e desligar o GPS e certificar uma planilha?
Para ir além, discutirmos e aprofundar sobre o tema, nós do Instituto GEOeduc estaremos levando os profissionais a refletirem sobre os valores que estão sendo cobrados atualmente tanto para serviços de Georreferencimento de Imóveis Rurais quanto CCIR. O evento será realizado no dia 11 de abril de 2017 às 20h00 e terá aproximadamente 2 horas de duração.
Para realizar a sua inscrição com 20% de desconto, utilize o cupom “GEOINCRA” (sem aspas).
Durante o curso, os participantes poderão interagir com a palestrante via chat, terão acesso aos materiais (planilhas em arquivo xls para orçamento, apresentação em pdf e vídeo na íntegra) apresentados no treinamento. Após o WebTreinamento, todos receberão certificados digitais de participação.
Margarete Maria José Oliveira – Cursou Geoprocessamento no Instituto Federal de Goiás (IFG) e diversos cursos e seminários ligados à área de Georreferenciamento de Imóveis Rurais, Imagens de Satélite, Cadastro Ambiental Rural (CAR), dentre outros. É sócia-fundadora da empresa TGR Treinamentos, onde atua como instrutora de cursos teóricos e práticos na área de montagem de processos para Georreferenciamento e Certificação de Imóveis Rurais, levantamento em campo utilizando GPS e RTK , Reserva Legal, CAR, entre outros. Trabalha há mais de seis anos com Georreferenciamento de Imóveis Rurais e montagem de processos de Georreferenciamento e Reserva Legal, atendendo pessoas físicas e jurídicas de diversos estados do Brasil. Participa como palestrante na conferência MundoGEO#Connect LatinAmerica, em seminários online MundoGEO e como articulista na revista MundoGEO, sobre o tema Georreferenciamento e Certificação de Imóveis Rurais.
Fonte: GEOeduc