A plataforma TerraMA² – utilizada para construção de sistemas de monitoramento, análise e alerta de riscos ambientais – foi totalmente reestruturada pelo INPE na versão 4. Confira!
A plataforma TerraMA² utilizada para construção de sistemas de monitoramento, análise e alerta de riscos ambientais, um produto desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE desde 2006, foi totalmente reestruturada na versão 4 e tem seu lançamento oficial marcado para 15 de dezembro de 2017. Esta versão foi desenvolvida dentro do projeto “Programa Cerrado”, uma iniciativa de cooperação entre os governos do Brasil e do Reino Unido, com apoio do Banco Mundial. O Ministério do Meio Ambiente (MMA), por meio de sua Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental (SMCQ), é o responsável pela coordenação geral do programa. O objetivo da iniciativa é contribuir para a mitigação da mudança do clima e para melhoria da gestão de recursos naturais no bioma Cerrado por meio do aprimoramento de políticas públicas e de práticas de produtores rurais. Um dos produtos desse projeto foi a construção do sistema de monitoramento de queimadas fazendo uso da plataforma TerraMA2Q. Paralelamente ao projeto estamos entregando a comunidade uma atualização da mesma plataforma com ferramentas para construir sistemas de monitoramento em diferentes aplicações.
As capacidades de aplicações continuam as mesmas, como qualidade do ar, qualidade da água, gasodutos, barragens de rejeito em área de mineração, incêndios florestais, movimentos de massa do tipo escorregamentos e corridas de lama, enchentes e estiagens, entre outras. O que mudou na geração 4 da plataforma TerraMA2 foi toda a base tecnológica. Novas tecnologias de desenvolvimento de softwares foram utilizadas de modo que as interfaces com o usuário estão apresentadas em aplicações web, podendo ser acessada, configurada e manipulada de qualquer ponto da internet.
A geração 4 da plataforma TerraMA2 foi totalmente reestruturada para ficar mais amigável, ágil, flexível e compatível com os padrões internacionais do mercado ditados pelo Open Geospatial Consortium – OGC, padrões ISO do geoprocessamento. Os principais avanços nessa nova versão são:
- Armazenamento e acesso a dados geoespaciais nos padrões OGC SFS – Simple Feature Access e serviços web como WMS (Web Map Service), WCS (Web Coverage Service) e WFS (Web Feature Service);
- Capacidade para trabalhar com bases de dados distribuídas, tanto para dados estáticos quanto dinâmicos;
- Suporte a diferentes arquiteturas para armazenamento dos dados: arquivos vetoriais, arquivos matriciais, servidores de bancos de dados e serviços web;
- Execução de serviços locais ou remotos em diferentes máquinas;
- Administração de usuários e gerencia de projetos por interface WEB;
- Novo visualizador WEB de monitoramento;
- Análise por scripts na linguagem de programação Phyton, com novos operadores geográficos sobre dados ambientais.
Segue programação:
OBS: O evento será totalmente transmitido pelo Webnar do MundoGeo. As pessoas que desejarem vir ao INPE pedimos a gentileza de confirmar presença pelo email: terrama2@dpi.inpe.br