SIG vai permitir maior interatividade por meio de um banco de dados em formato digital; também será possível baixar o mapa em celulares ou tablets
A nova versão do Mapa Tectônico da América do Sul está disponível ao público a partir dest terça-feira (27/3), quando pesquisadores envolvidos com a elaboração do mapa se reunem no Rio de Janeiro para apresentar essa iniciativa, coordenada pela Comissão do Mapa Geológico do Mundo (Commission of the Geological Map of the World – CGMW).
O Mapa em SIG (Sistema de Informações Geográficas) apresenta informações geológicas, geocronológicas e geofísicas, além de outros temas relevantes, que permitem conhecer em ambiente digital, a idade, formação das rochas e sedimentos do continente Sul Americano e das áreas oceânicas adjacentes.
“Na área ocupada pela cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, o SIG nos indica que as rochas foram formadas entre 700 e 540 milhões de anos atrás e que a atual ‘calmaria’ geológica esconde um passado de turbulências com prováveis terremotos, altas cadeias de montanhas e oceanos que foram totalmente fechados e extintos”, explica a pesquisadora em Geociências Lêda Maria Fraga do Serviço Geológico do Brasil (CPRM).
A novidade em relação ao mapa anterior de 2015, é que o SIG permite maior interatividade por meio de um banco de dados em formato digital que conta com informações de cerca de 8 mil polígonos. Também será possível baixar o mapa em celulares ou tablets.
A decisão de preparar uma nova edição do Mapa Tectônico da América do Sul na escala de 1: 5 000 000, em formato digital, utilizando a tecnologia SIG, foi aprovado pela Assembleia Geral da Comissão do Mapa Geológico do Mundo (CGMW), realizada em Paris em 2002. O trabalho começou em 2004 e durante mais de uma década contou com a colaboração de dezenas de pesquisadores, principalmente do Brasil e da Argentina.
Com informações do Serviço Geológico do Brasil – CPRM
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