Rede tem o objetivo de realizar contínuas trocas de conhecimentos e experiências entre os projetos, publicações, entre outros intercâmbios técnico-científicos e práticos entre as instituições

Com o objetivo de planejar ações integradas na temática sobre educação e redução do risco de desastres (ERRD), estudantes, pesquisadores e profissionais de sete instituições e universidades públicas criaram a Rede de Educação e Redução de Riscos de Desastres, durante o encontro para “Formação em Educação e Redução de Riscos de Desastres”, realizado em São José dos Campos (SP).

O encontro foi realizado na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp- São José dos Campos), nos dias 27 e 28 de março, com a participação de 34 estudantes e profissionais, integrantes de instituições e universidades públicas, que atuam na área de educação e gestão de desastres socioambientais.

Os participantes compartilharam saberes intergeracionais, em diversos momentos da programação: Rodas de Conversa sobre os projetos desenvolvidos pelos estudantes, Oficinas de Cartografia Social e Tecnologias Sociais, além de visitarem a sede do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), conhecendo o monitoramento na Sala de Situação.

Trabalhando com projetos na área educação, prevenção e redução de risco de desastres, os estudantes desenvolvem pesquisas e levantamentos de identificação de áreas de risco, realizam ações para disseminação da ciência cidadã e de conhecimentos práticos junto às comunidades escolares, comunidades de áreas de risco de desastres, em parcerias com Defesas Civis locais e outras instituições não governamentais.

A organização do evento foi do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – pelo Projeto Cemaden Educação – em parceria com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Universidade Estadual Paulista (Unesp) e Universidade de São Paulo (USP).

Participaram do encontro, também, representantes da Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo (Fatec- Jacareí), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

“O intercâmbio de conhecimentos e experiências entre estudantes e pesquisadores foi fundamental, não só para aprimorar nosso trabalho desenvolvido nas comunidades escolares, mas também para nossa formação profissional.”, afirma o estudante Rafael Damasceno Pereira, 19 anos, do 5º semestre de Gestão Ambiental, na USP. Trabalhando no projeto pela universidade, a equipe desenvolve atividades junto a escolas da Zona Leste do município de São Paulo, localizadas na região de risco, principalmente, de inundações e de enxurradas. “Ajudamos a comunidade a identificar as áreas de risco, ministramos cursos de educação ambiental para redução de risco, além de aplicar a sistemática de discussões sobre o risco de desastres pela dimensão social.

A ideia da criação da Rede de Educação e Redução de Riscos de Desastres tem o objetivo de realizar contínuas trocas de conhecimentos e experiências entre os projetos, publicações, entre outros intercâmbios técnico-científicos e práticos entre as instituições. “Queremos fortalecer os conhecimentos e práticas para ajudar a construir comunidades mais resilientes.”, enfatiza o estudante da USP.

Iniciativa do encontro interinstitucional sobre ERRD

O Cemaden Educação estava organizando um curso de formação junto a equipe da Escola de Artes, Ciências e Humanidades, da Universidade de São Paulo (USP-EACH) , direcionado aos estudantes contemplados no edital do Programa da Reitoria de Graduação – Programa Aprender na Comunidade. O objetivo focava o desenvolvimento de ações educativas sobre educação e redução de riscos de desastres (ERRD) com escolas estaduais da Zona Leste do município de São Paulo.

Na elaboração da programação, envolvendo pesquisadores e profissionais atuantes na temática (oriundos de diversas instituições), foi identificada a oportunidade de ampliar a formação para outros estudantes de instituições parceiras.

“O encontro e compartilhamento de experiências e conhecimentos entre as instituições ampliam as ações do Cemaden Educação para o ensino superior.”, afirma a pesquisadora e coordenadora do Cemaden Educação, Rachel Trajber e destaca: “Os estudantes universitários poderão contribuir para a formação de jovens do ensino médio, em uma perspectiva de ‘jovem educa jovem’ e ‘uma geração aprende com a outra’.”

Redução de desastres é tema de mesa-redonda na UFRJ

A Escola Politécnica da UFRJ (Poli-UFRJ), em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), promove debate sobre a redução de desastres, a partir de apresentações de estudos multi e interdisciplinares. O evento será no dia 24 de abril, às 13h30, e é direcionado a alunos, professores e profissionais de diferentes áreas que atuam ou se interessam pelo tema de desastres. A entrada é gratuita e não há necessidade de inscrição.

“É uma oportunidade de se alertar sobre as diferentes dimensões de vulnerabilidade e suas considerações para seguirmos um caminho de redução de riscos mais eficiente”, destaca o professor Marcos Barreto, do Departamento de Construção Civil da Poli-UFRJ, que compõe a mesa-redonda.

O encontro contará também com a presença do pesquisador do Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (CEMADEN) e especialista em Direitos Humanos, Gestão Global de Riscos e Políticas Públicas de Prevenção de Desastres pela Fundação Henry Dunant – América Latina, Victor Marchezini; e do pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz e coordenador do Centro de Estudos e Pesquisas em Desastres e Emergências em Saúde, Carlos Machado de Freitas.

No final do evento será relançado o livro e e-book “Redução de vulnerabilidade a desastres: do conhecimento à ação”, organizado pelos pesquisadores do Cemaden Victor Marchezini, Luciana R. Londe e Sílvia Saito e, também, pelo pesquisador da University College London, Ben Wisner. O livro reúne os trabalhos de pesquisas de 87 cientistas de 12 países, distribuídos em 28 capítulos.

Com informações da Ascom/Cemaden

Geo e Drones na Indústria 4.0

Você já pode marcar na sua agenda: de 25 a 27 de junho acontecem em São Paulo (SP) os eventos MundoGEO Connect e DroneShow 2019, os maiores da América Latina e entre os cinco maiores do mundo no setor. Alinhados às tendências globais e com foco na realidade regional, o tema geral dos eventos este ano será “Geotecnologia e Drones na Indústria 4.0”, com previsão de 4 mil participantes, 30 atividades e mais de 230 horas de conteúdo.

Os conteúdos dos cursos, palestras e debates foram formatados por um time de curadores para atender as demandas de empresas, profissionais e usuários principalmente nos setores de Agricultura, Cidades Inteligentes, Governança Digital, Infraestrutura, Meio Ambiente, Recursos Naturais, Segurança e Defesa.

Dentre as tecnologias disruptivas que estarão em destaque, estão Big Data, Inteligência Artificial / Machine Learning, Internet das Coisas, Realidade Virtual e Aumentada, BIM, Tecnologia Autônoma, entre outras, tudo isso cada vez mais integrado às Geotecnologias (Mapeamento, Cadastro, Imagens de Satélites, Inteligência Geográfica, GIS).

Perfil dos expositores da feira: prestadores de serviços de aerolevantamentos, mapeamento e cadastro; desenvolvedores de sistemas de análise espacial; provedores de imagens de satélites; fabricantes e importadores de drones; fabricantes de sensores e tecnologias embarcada; distribuidores de softwares, plataformas de processamento e análise de dados; agências reguladoras e órgão governamentais; empresas de consultoria e treinamento; distribuidores de equipamentos de geomática; empresas de mapeamento móvel, entre outras.

Veja a programação completa de cursos e seminários e garanta sua vaga! Confira um resumo de como foi a última edição dos eventos MundoGEO Connect e DroneShow:

Imagem: Divulgação