Integrar o conhecimento acadêmico com as necessidades da sociedade sobre geoinformação. Esse tem sido o trabalho do Centro de Pesquisas Aplicadas em Geoinformação (CEPAG), que só em 2020, analisou uma área de 5.500 metros quadrados, apenas nos campi da Universidade Federal do Paraná. Ao completar um ano neste dia 19 de novembro, os números surpreendem e continuam em contagem.
Com o objetivo de dar suporte para a coleta, processamento e análise de informações físico-territoriais, o CEPAG foi criado pela iniciativa dos professores Leonardo Ercolin Filho e Luciene Stamato Delazari, do departamento de Geomática, do Setor de Ciências da Terra. Como explica a vice-coordenadora Luciene, o intuito é disponibilizar informações do mapeamento para toda a comunidade. Essas informações são utilizadas em diversas áreas, como meio ambiente,
Integrar o conhecimento acadêmico com as necessidades da sociedade sobre Geoinformação. Esse tem sido o trabalho do Centro de Pesquisas Aplicadas em Geoinformação (CEPAG) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que só em 2020 analisou uma área de 5.500 metros quadrados, apenas nos campi da UFPR. Ao completar um ano neste dia 19 de novembro, os números surpreendem e continuam em contagem.
Com o objetivo de dar suporte para a coleta, processamento e análise de informações físico-territoriais, o CEPAG foi criado pela iniciativa dos professores Leonardo Ercolin Filho e Luciene Stamato Delazari, do departamento de Geomática, do Setor de Ciências da Terra. Como explica a vice-coordenadora Luciene, o intuito é disponibilizar informações do mapeamento para toda a comunidade. Essas informações são utilizadas em diversas áreas, como meio ambiente, transportes, comunicações, energia e planejamento urbano e regional.
As informações de mapeamento também são importante ferramenta de gestão. O coordenador Ercolin conta que a iniciativa nasceu durante a execução do projeto de mapeamento UFPR CampusMap, por entenderem que “as informações produzidas poderiam ser utilizadas pela administração da UFPR, auxiliando nas diversas atividades de gestão”.
“O nosso propósito é o de ser um centro especializado na produção de geoinformação, que atenderá não somente as atividades de gestão, mas possibilita aos estudantes vivenciarem o dia-a-dia da atuação do engenheiro cartógrafo, por meio da realização de projetos aplicados em diversas áreas”, diz Ercolin.
O envolvimento de alunos da graduação e pós-graduação acontece em todas as etapas dos projetos executados pelo Centro. Desde o planejamento, acompanhamento e execução das atividades de campo até a geração dos produtos cartográficos. O CEPAG também é um espaço de realização de estágios e fonte de dados e infraestrutura para pesquisa e desenvolvimento de trabalhos de conclusão de curso.
Os dados produzidos nos levantamentos podem ser acessadas no portal UFPR CampusMap. No site, estão disponíveis informações relacionadas à parte externa dos campi (outdoor) e do interior das edificações (indoor). Está disponível também uma funcionalidade para download dos dados produzidos: ortoimagens, modelo digital de superfície e vetoriais tridimensionais. Esses dados podem ser aplicados em obras de engenharia civil e, no caso de ambientes internos, por exemplo, na UFPR, podem auxiliar no ensalamento, manutenção e planejamento dos espaços, visando a retomada de atividades presencias seguindo os protocolos de segurança exigidos na pandemia do covid-19
O CEPAG possui três pilares de atuação: a própria Universidade, ações voluntárias e parcerias público privadas. Na UFPR, o trabalho é a execução do mapeamento de todos os campi e o monitoramento da execução de obras, como a construção da usina fotovoltaica no Centro Politécnico. Em um ano, a equipe já atuou no Centro Politécnico, Jardim Botânico, Cabral, Juvevê, Fazenda Canguiri, Batel, Palotina, Fazenda Palotina e Maripá.
Entre as ações voluntárias, destaque para os levantamentos aerofotogramétricos realizados em locais de vulnerabilidade social, como Santa Cruz e Favorita, em Araucária, em parceria com a ONG Teto, e na Cidade Industrial de Curitiba, na área destruída por incêndio, na Vila Corbélia. Com o mercado privado, o CEPAG firmou parceria técnica com a empresa Guandalini, possibilitando o acesso a novas tecnologias de posicionamento geodésico, desenvolvimento de pesquisas inéditas na área e a concessão de uma bolsa de mestrado.
Os coordenadores explicam que, por conta das restrições impostas pela pandemia, não haverá nenhum evento comemorativo pelo primeiro aniversário, mas no perfil no Instagram @cepag.ufpr serão disponibilizadas várias informações. A celebração se dará através de pesquisa, trabalho e produção de conhecimento: finalizar o mapeamento de todos os campi da UFPR e ampliar as funcionalidades do portal UFPR CampuMap. Através dessas ações e com a disponibilização dos dados coletados, os coordenadores acreditam que o CEPAG contribui para uma “gestão eficiente por meio do conhecimento das características dos espaços físicos”.
Com informações e imagens do CEPAG