A XMobots, maior empresa de drones do Brasil e América Latina, anunciou na última quarta-feira (21/4), o pré-lançamento do XUTM, sistema de gerenciamento de tráfego aéreo de drones (UAS) desenvolvido pela XMobots, e que foi apresentado pelo CEO da companhia, Giovani Amianti, durante o Drone Enable 2021, simpósio internacional promovido pela ICAO (The International Civil Aviation Organization).

Assista ao vídeo do XUTM, da XMobots:

Desde 2015, a XMobots pesquisa a integração de drones no espaço aéreo brasileiro. Em 2019, a XMobots propôs ao DECEA uma arquitetura, serviços e plano de implantação faseado de um UTM brasileiro. O DECEA se mostrou alinhado com a proposta e a mesma foi batizada pelo DECEA de BR-UTM.

O BR-UTM é composto por PSNAU (Provedor de Serviços de Navegação Aérea de UAS) e por vários FSU (fornecedor de serviços de UAS).

O PSNAU é o back-end do sistema UTM, chamado “API BR-UTM”, um conjunto de banco de dados gerenciados pelo DECEA que provê APIs para conexão de FSUs. A API BR-UTM foi desenvolvida pela ATD/SDOP/DECEA (Assessoria de Transformação  Digital do DECEA).

O FSU é o front-end na qual os usuários interagem com o BR-UTM.

Como o DECEA estava focado nas APIs do PSNAU, para acelerar o desenvolvimento do UTM brasileiro, a XMobots desenvolveu o FSU SARPAS NG e doou o código-fonte para o DECEA. Assim, o primeiro FSU, o FSU de estado, é o SARPAS NG, que proverá serviços da fase 0 da BR-UTM, permitindo autorização rápida e automática de voos VLOS abaixo de 400ft.

O segundo FSU é o XUTM, que proverá serviços da fase 0, 1 e 2 do BR-UTM, permitindo autorização rápida e automática de voos BVLOS abaixo de 400ft.

“A XMobots está convencida de que o grande salto em direção ao desenvolvimento do mercado de drones depende diretamente da construção de um sistema UTM seguro e fácil de usar. É exatamente isso que estamos acelerando para o Brasil”, salienta Giovani Amianti.

Ele explica que ao contrário de alguns projetos de UTM já apresentados em alguns países do mundo – extremamente futuristas, abordando realidades diferentes da atual aplicabilidade dos drones -, o BR-UTM e o XUTM foram construídos com base em cenários mais realistas e, principalmente, compatível com as demandas atuais de uso de drones profissionais no Brasil. “As fases 0, 1 e 2 terão como foco voos VLOS e BVLOS abaixo de 400 pés para as áreas agropecuária, ambiental, inspeção e segurança pública, envolvendo tanto a cadeia tripulada quanto não tripulada”, explica o CEO da XMobots. A apresentação do XUTM no Drone Enable 2021 está disponível na página do XUTM, no site da XMobots – www.xmobots.com.br/xutm.