Evidenciar a trajetória e relevância das mulheres na construção do pensamento geográfico, tanto em escala mundial como nacional, é o objetivo do livro As geógrafas na história do pensamento geográfico (2024), lançado recentemente pela Consequência Editora.
A obra é organizada por três professores universitários e traz cada capítulo redigido por um pesquisador diferente, com o intuito de indicar algumas orientações que podem ser adotadas por professores e pesquisadores em diferentes temáticas da geografia.
Os organizadores são Guilherme dos Santos Claudino, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Larissa Araújo Coutinho de Paula, da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), e Rízia Mendes Mares, da Universidade de Pernambuco. Os três recebem ou já receberam algum apoio da FAPESP.
Um dos capítulos do livro, de autoria de Denise Aparecida Soares de Moura, professora da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Estadual Paulista (Unesp), é resultado de pesquisa financiada pela FAPESP.
Em seu estudo, Moura mostra a interlocução entre sertanistas, indígenas, religiosos ou cartógrafos na construção de conhecimento geográfico e cartografia dos impérios ibéricos na América do Sul no século 18. No capítulo da publicação intitulado “A Geografia de um território aos olhos da mulher indígena: Espacialidade, Cartografia e Gênero na América Ibérica do século 18” a professora apresenta o mesmo contexto com destaque para a perspectiva da mulher indígena.
O livro tem 576 páginas e pode ser comprado por R$ 75, pelo site da editora.
Com informações e imagens da Agência Fapesp
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