As imagens de satélite e seus produtos derivados são muito utilizados na prevenção de desastres, avaliação de impactos e planejamento para recuperação de áreas atingidas pelas forças da natureza. Podem ser usadas como ferramentas de coleta de dados sobre amplas áreas geográficas, de forma sistemática e sem maiores dificuldades práticas, técnicas, administrativas ou jurídicas, especialmente quando comparadas com outras plataformas de imageamento.
O INPE acionou e recebeu imagens de satélites sobre o Rio Grande do Sul em novembro de 2023 e mais recentemente em maio de 2024 como forma de monitoramento sobre desastres. A nível internacional, o programa Disasters Charter, formada por um consórcio de instituições e agências espaciais fornece dados orbitais em emergências causadas por desastres naturais em todo o mundo. Você pode ver mais detalhes sobre estes programas no link a seguir: http://www.obt.inpe.br/OBT/assuntos/cooperacao-internacional/international-charter-space-and-major-disasters.
Como alguns exemplos de produtos que podem ser utilizados em situações com a vivida pelo Rio Grande do Sul nas últimas semanas, estão:
– Modelos topográficos de superfície e de terreno. Usados para estudar a hidrografia e simular enchentes, medir áreas potencialmente expostas proporcionando dados relevantes para que governos possam organizar e legislar sobre o uso e ocupação de solos, de forma preventiva. Neste caso, o SRTM, e ASTER GDEM, como modelos de elevação de média resolução gratuitos, além de dados comerciais de prateleira de altíssima resolução (World DEM NEO de 5 m) ou sob medida de maior resolução podem ser utilizados como dados para extração de diversas informações relevantes para as análises de enchentes.
– Imagens de Satélites históricas e atualizadas permitem análise temporal dos eventos, permitindo comparações de áreas antes, durante e depois dos eventos, para intervenções emergenciais de socorro às vítimas diretas, avaliação dos impactos, atuação das seguradoras e projetos de reconstrução. O satélite Sentinel 2 com imagens de 10 m de resolução atualizadas e imagens de alta resolução do INPE como o CBERS 04A de 2 m de resolução, são opções para análises temporais. A AIRBUS disponibilizou imagens de satélites do PLEIADES de 50 cm de resolução ou detalhamento para o INPE. A PLANET Labs disponibilizou imagens em datas cruciais no início de maio no RS, a BLACK SKY também imageou Porto Alegre com sucesso driblando as nuvens com seus 14 satélites e opções de horários 24 horas.
– Bases de dados públicas que oferecem recursos e informações para o emprego “gratuito” de geotecnologias nos casos de desastres naturais: OpenStreetMap, com cartografia básica, e cadastros técnicos que cada Município com dados de gestão urbana e de prestadoras de serviços públicos (água, luz e gás). Informações como estas permitem quantificação e análise de impactos em áreas específicas e permitem a ação sobre reestabelecimento de serviços básicos à população.
– Softwares em terminais móveis para utilização de dados geográficos em tempo real no campo e na cidade através do uso em celulares ou tablets com GPS (Avenza Map e Global Mapper Mobile).
Em situações extremas, vale tudo, até o mapa impresso em papel protegido numa bolsa de plástico selada que o voluntário em jetski vai usar para localizar e resgatar moradores e animais ilhados…. sinal de que a melhor tecnologia, se não pode ser usada diretamente e com simplicidade, torna se inútil nas ações de terreno.
Em conversa com profissionais diretamente implicados nas operações no RS, foi possível verificar que nos momentos críticos, o que mais importa e o que faz a diferença é o conhecimento prático já existente das geotecnologias e a habilidade em atender e servir de fato as equipes de terreno, bombeiros, exército, defesa civil, voluntários, com informações prioritárias, que variam bastante conforme o local, a situação e o tempo.
O poder das geotecnologias nestas situações é muito grande, portanto que já exista um ambiente de uso rotineiro de dados e equipamentos nas atividades administrativas e econômicas das áreas atingidas.
A Engesat é uma empresa de Curitiba-PR que atua desde 1997 na prestação de serviços de engenharia cartográfica e é especializada em soluções para o mercado de varejo de tecnologias da geoinformação, oferecendo:
– Imagens de satélites comerciais de resolução espacial de até 30 cm de resolução espacial ou detalhamento, com processamento e formatação personalizada
– Serviços sob medida e sob demanda para os temas e interesse dos clientes.
– Sistemas de informações geográficas e processamento de imagens para desktop e dispositivos móveis
– Treinamento para o uso de imagens de satélites e geosoftwares
– Licenciamento gratuito para instituições acadêmicas do software Global Mapper
Contato:
Laurent Martin
Cel/Whatsapp : 041 9 9134 0990
laurent.engeat@gmail.com
www.engesat.com.br
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