A publicação 50 anos do NDVI: desmistificando o índice e ponderando sua utilização para o monitoramento da soja na era digital, da Embrapa Soja, reúne dados espectrais coletados em diferentes experimentos conduzidos na Universidade Estadual de Maringá e em áreas de parceiros entre as safras 2010/2011 e 2023/2024.

A obra tem como objetivo demonstrar que as variações nos valores de NDVI da soja coletados no nível do dossel ocorrem, de forma majoritária, em função do percentual de cobertura do solo, da biomassa e da área foliar e com magnitude diminuta em função de estresses fisiológicos, como deficiência hídrica e nutricional, ocorrência de doenças e presença de insetos.

Por dentro do NDVI

Para auxiliar em atividades de sensoriamento remoto, há praticamente 50 anos foi proposto o NDVI (Índice de Vegetação da Diferença Normalizada) que, ainda hoje, constitui-se no índice de vegetação mais popular e uma das ferramentas mais utilizadas no processamento digital de imagens dentro da agricultura de precisão.

Segundo a publicação, nos últimos anos, com a popularização de drones, o NDVI teve uma ampla difusão em diferentes setores do agronegócio. Entretanto, é preciso ponderar na utilização do NDVI para o monitoramento da soja, se a resposta espectral obtida é inerente às plantas de soja ou à mistura espectral com solo, palhada e demais objetos que possam estar dispostos na área de interesse. Isso é crucial para que o uso do NDVI no monitoramento agrícola não caia em descrença pelos setores ligados à cadeia produtiva da soja.

Baixe a publicação sobre os 50 anos do NDVI

Com informações e imagens da Embrapa Soja


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