A Gohobby, representante brasileira da fabricante chinesa EHang, esteve na cidade de Guangzhou para voar o eVTOL EH216-S pela primeira vez. O voo da aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical teve a bordo o CEO da Gohobby, Adriano Buzaid, e o gerente técnica de vendas da empresa brasileira, Jeovan Alencar.
“Voar um eVTOL pela primeira vez é como dar um salto para o futuro. Já estive voando em inúmeras aeronaves como passageiro e como piloto, entre helicópteros e aviões, e com toda a certeza o EHang 216-S é a aeronave mais estável que já voei. Se você fechar os olhos não irá perceber que a aeronave decolou e está voando, e o pouso segue a mesma premissa. O toque é sutil como uma pena caindo sobre uma superfície de veludo”, conta Buzaid.
“Voar no EHang EH216-S é uma experiência transformadora que desafia nossas percepções convencionais sobre o voo. É um testemunho do progresso da engenharia aeronáutica e um prenúncio emocionante do que o futuro nos reserva em termos de transporte aéreo urbano”, acrescenta.
De acordo com ele, a sensação é de flutuar no ar, sem as vibrações e ruídos típicos das aeronaves convencionais. A transição entre as fases do voo – decolagem, cruzeiro e pouso – é praticamente imperceptível, criando uma experiência fluida e serena.
Desde dezembro do ano passado, a Gohobby tem apresentado o carro voador para o público brasileiro, inclusive na primeira edição do Expo eVTOL, evento organizado pela MundoGEO, em maio deste ano. O equipamento é o primeiro do tipo a desembarcar no país. A empresa já possui mais de 15 encomendas da aeronave, que ainda aguarda autorização das autoridades aeronáuticas para operar comercialmente no Brasil.
O eVTOL EH216-S transporta até duas pessoas e bagagem de mão, com uma carga útil total de 220 kg em um alcance de 30 km. Opera com 12 baterias independentes e 16 motores. O piloto não voa dentro da aeronave, já que o eVTOL é pilotado remotamente e automaticamente, por meio do sistema inteligente de comando e controle da EHang, que permite ao piloto planejar, comandar, validar, executar, monitorar e assumir o controle do voo, em tempo real, a partir do solo.
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