As recentes mudanças climáticas extremas trouxeram a necessidade de buscar soluções de monitoramento e alerta de eventos críticos para prevenir catástrofes que podem gerar mortes e perdas materiais, como as que tem sido causadas pelos incêndios florestais e criminosos como os ocorridos no interior de São Paulo.

Visando atender a estas necessidades, a Geopixel, uma empresa de São José dos Campos, do Vale do Paraíba de São Paulo, que há 17 anos atua no fornecimento de soluções de geointeligência para prefeituras e oferece produtos e serviços para a gestão urbana, criou uma plataforma de monitoramento que antecipa os riscos e dispara alertas para a defesa civil e outros órgãos governamentais.

O sistema Geopixel Monitor pode ser aplicado no monitoramento de regiões com uma estiagem intensa ajudando na prevenção de queimadas e gerando alertas para pequenos focos de incêndio e permitindo assim uma rápida ação e um menor dano ambiental.

Segundo o vice-presidente da Geopixel, Manoel Ortiz, o sistema se baseia em modelos matemáticos que cruzam informações de mais de 20 satélites que monitoram queimadas, direção dos ventos, umidade do ar, a umidade próxima ao solo e da camada florestal, criando previsões que podem ser aplicadas na prevenção e controle de queimadas florestais, de cana de açúcar dentre outros.

O sistema ainda conta com um app mobile que pode disparar e receber alertas para a Defesa Civil, líderes comunitários e gestores municipais, permitindo assim uma rápida tomada de decisão.

“Com o monitor podemos coletar dado de focos de calor a cada 10 minutos, identificando ocorrências rapidamente, cruzar dados com as condições metereológicas que aumentam o risco de grandes queimadas e emitir alertas para os órgãos competentes”,

explica João dos Reis, doutor em Sensoriamento Remoto e especialista no monitoramento de eventos ambientais extremos da Geopixel.

O Monitor Geopixel também realiza a coleta de dados de previsão e observação de chuvas, análises e emite alertas em tempo real, para subsidiar a tomada de decisão pela Prefeitura e Defesa Civil. Ele coleta e cruza dados de modelos de previsão de chuvas, de diversos satélites, radares meteorológicos, além da rede de pluviômetros automáticos disponíveis no Brasil, disponibilizados por diversas instituições nacionais e internacionais.  Por meio do cruzamento destas informações, o sistema gera alertas que são disponibilizados em telas com layout amigável e em aplicativos mobile.

“De acordo com a necessidade da cidade que contrata o serviço e a parametrização que fazemos é possível inclusive determinar diferentes níveis de alertas, de pessoas ou grupos que precisam receber essas informações de acordo com a gravidade da situação. Por exemplo, a partir de um volume de chuvas o alerta vai para a Defesa Civil, em um segundo nível para secretários municiais e prefeitos etc.”,

explica Manoel Ortiz.

Para o CEO e fundador da Geopixel, Fernando Leonardi, uma das principais contribuições deste tipo de solução é permitir a coleta, integração e análise de dados geoespaciais em tempo hábil para a tomada de decisões, proporcionando uma visão mais abrangente e estratégica, bem como aumentando a segurança da população.

“Cada vez mais as ferramentas de geointeligência e monitoramento serão essenciais para a tomada de decisão e planejamento das cidades, tanto para prevenir catástrofes quanto para permitir um crescimento ordenado e ganhos de qualidade de vida para a população”,

destaca Leonardi.

Com informações e imagens da Geopixel


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