Em 2024, o Brasil registrou 6,5 milhões de casos prováveis de dengue, um aumento de 400% em relação ao ano anterior.
Este cenário grave exige a adoção de tecnologia no controle de arboviroses. As ferramentas de monitoramento, coleta e análise de dados são cada vez mais cruciais para a gestão pública.
Drones: os olhos tecnológicos no território
O uso de drones no combate à dengue representa um avanço no enfrentamento das arboviroses. Esses dispositivos são capazes de sobrevoar grandes áreas, identificar focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti e fornecer imagens de alta precisão para análise técnica.
Além da identificação visual, drones equipados com sensores térmicos conseguem mapear pontos de acúmulo de água mesmo em locais de difícil acesso.
De acordo com experiências práticas registradas por municípios e projetos-piloto em parcerias com universidades, o uso de drones permitiu a identificação de focos ocultos e melhor direcionamento das equipes de campo.
Em diversos casos, foi possível observar aumento da eficiência das ações de campo, com redução no tempo de resposta e melhoria na eficácia das intervenções.
IoT no monitoramento ambiental e armazenamento seguro
O papel da IoT no monitoramento ambiental é fundamental. Sensores de umidade, temperatura e pluviometria alimentam bases de dados em tempo real. Integrados aos drones e plataformas em nuvem, esses sensores formam redes inteligentes que detectam variações ambientais e ajudam a prever épocas e locais de maior risco.
Toda essa informação precisa ser armazenada com segurança. Plataformas de dados como a do Techdengue operam em nuvens certificadas, garantindo a proteção das informações coletadas e a integridade dos dados utilizados na gestão pública.
Outro ponto relevante é a integração entre diferentes plataformas municipais. A conectividade permite que secretarias de saúde, vigilância sanitária e departamentos de meio ambiente atuem em conjunto, compartilhando dados e coordenando respostas mais rápidas e precisas.
Big Data: dados que geram inteligência territorial
O volume de dados coletados por drones e sensores conectados é processado por ferramentas de Big Data em saúde pública.
Esse processo transforma dados brutos em informações estratégicas, gerando mapas inteligentes que mostram áreas críticas, evolução histórica da infestação e alertas preditivos.
Além disso, a tecnologia ajuda a priorizar áreas para aplicação de larvicidas e campanhas educativas, otimizando recursos e evitando desperdícios.
Esse processo analítico também permite a comparação entre municípios e regiões, incentivando a adoção de melhores práticas.
Os algoritmos aplicados conseguem identificar mudanças de padrão e antecipar riscos, permitindo que os gestores públicos adotem medidas antes que um surto aconteça.
Casos práticos: resultados concretos

Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais, possui uma extensão territorial de 331,4 km² e uma população de aproximadamente 2,722 milhões de pessoas.
A capital mineira registrou crescimento exponencial no número de casos de dengue em 2023. Em apenas um ano, os números tiveram um aumento superior a 752%, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.
O desafio do Techdengue era realizar o mapeamento de focos de reprodução do mosquito Aedes aegypti com o objetivo claro de alcançar a redução dos números que vinham sendo registrados.
Através do uso de drones embarcados por tecnologia própria, foi mapeada uma área de 6.224 hectáres e por meio da análise dos dados coletados por aerolevantamento, identificamos mais de 21.000 pontos de reprodução do Aedes aegypty.
Com a aplicação de metodologia e uso de tecnologia de ponta, garantimos uma georreferenciação exata e com isso, entregamos ao município relatórios com informações precisas que serviram de ponto de partida para a elaboração de um plano de ação eficaz voltado para o tratamento e eliminação dos focos por meio de atividades conjuntas da Aero Engenharia e agentes de combate às endemias (ACE’s).
Desafios e perspectivas para o futuro
Embora as tecnologias estejam cada vez mais disponíveis, o Brasil ainda enfrenta o desafio da desigualdade de acesso. Municípios menores têm dificuldades para investir em drones e plataformas tecnológicas.
Porém, projetos como o Techdengue democratizam o uso dessas ferramentas por meio de soluções integradas e plataformas intuitivas, permitindo que cidades de todos os portes se beneficiem da tecnologia no controle de arboviroses.
Outro desafio é a constante atualização e capacitação das equipes. Não basta ter dados; é preciso interpretá-los corretamente e traduzi-los em ações práticas.
O Techdengue investe em treinamentos e suporte contínuo para garantir que seus parceiros municipais tirem o máximo proveito das informações geradas.
Techdengue: inteligência e inovação no combate às arboviroses
Desde 2016, o Techdengue é referência em inovação para a gestão pública. Mais de 400 municípios brasileiros já utilizam nossa tecnologia. Com o uso de drones no combate à dengue, nossa plataforma entrega imagens aéreas e mapas dinâmicos, oferecendo informações gerenciais, táticas e operacionais.
Nossa solução vai além do monitoramento. Oferecemos análises preditivas que permitem aos gestores anteciparem surtos, tomarem decisões com base em dados atualizados e acompanharem a evolução do cenário em tempo real. Toda a nossa base de dados é protegida por protocolos de segurança de nível internacional.
A gestão de arboviroses orientada por dados não é mais uma promessa, é uma realidade. O Techdengue promove um novo olhar para um problema recorrente, proporcionando aos gestores públicos segurança, previsibilidade e eficácia.Para gestores públicos, o Techdengue representa a oportunidade de transformar a forma como o combate à dengue é feito: de forma inteligente, orientada por dados e com resultados comprovados.
Mais informações: https://techdengue.com/contato-techdengue-combate-as-arboviroses
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