O setor aeroespacial brasileiro vive uma nova fase de crescimento e inovação, impulsionando o interesse de uma nova geração de engenheiros pelo sonho de levar o Brasil cada vez mais longe no espaço. Projetos como o Microlançador Brasileiro (MLBR), que está sendo construído por um grupo de empresas brasileiras, refletem esse movimento, reunindo jovens talentos e profissionais veteranos em uma colaboração essencial para o futuro do país no cenário espacial.
Mais do que desenvolver novas tecnologias, essa integração entre gerações é fundamental para preservar e ampliar o conhecimento acumulado ao longo de décadas, garantindo que o Brasil não perca o valioso legado de sua trajetória aeroespacial. A iniciativa também representa um avanço crucial para a autonomia do Brasil no acesso ao espaço, reduzindo a dependência de lançadores estrangeiros.
“Ver gerações diferentes trabalhando lado a lado mostra a força do setor espacial brasileiro. A experiência dos mais antigos, aliada à energia e criatividade dos jovens, é o que torna o MLBR um projeto tão promissor para o país”,
destaca Ralph Correia, diretor da Cenic Engenharia – empresa líder do projeto
“Neste 8 de abril, Dia da Astronomia, o Brasil celebra não apenas a paixão pelo universo, mas também um importante passo rumo à sua autonomia tecnológica no setor espacial. O MLBR simboliza essa conquista, reunindo profissionais de diferentes gerações em uma mesma missão: democratizar o acesso do país ao espaço e fortalecer a indústria aeroespacial nacional”,
ressalta o empresário.
Sobre o projeto MLBR
O Microlançador Brasileiro está sendo construído a partir da colaboração entre engenheiros veteranos, com décadas de experiência em projetos espaciais, e jovens profissionais, formados em áreas como engenharia aeroespacial, mecânica, elétrica e de software. Essa integração permite a transmissão de conhecimento técnico e estratégico, ao mesmo tempo em que estimula a inovação e a aplicação de novas tecnologias.
Reunindo especialistas de várias áreas da engenharia, o projeto é um marco para a independência tecnológica do Brasil no setor espacial. O projeto é viabilizado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), por meio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), e em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB). É desenvolvido por meio de um arranjo produtivo nacional, que integra empresas brasileiras de alta tecnologia, como: Cenic Engenharia, ETSYS, Concert Space, Delsis e Plasmahub, além de parceiras estratégicas como a Bizu, Fibraforte, Almeida’s.
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