Nos dias 25 a 27 de agosto, aconteceu, no Centro Vocacional Tecnológico Espacial “Augusto Severo”, em Parnamirim–RN, a etapa nacional de lançamento de satélites da Olimpíada Brasileira de Satélites (OBSAT) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

A iniciativa, realizada anualmente, procura despertar o interesse de estudantes e professores pela ciência e pela tecnologia por meio de uma experiência prática e desafiadora: vivenciar todas as etapas de uma missão espacial, desde o projeto de satélites de pequeno porte (smallsats) até o lançamento estratosférico ou suborbital.

Nesta modalidade prática da olimpíada, os participantes desenvolveram protótipos de satélites como CanSats, PocketQubs e CubeSats, com aplicação de conceitos multidisciplinares e enfrentando desafios reais da engenharia espacial. O objetivo foi integrar subsistemas como energia, sensores e comunicação em um volume reduzido, além de propor aplicações originais para os protótipos.

Durante o processo, os estudantes também desenvolveram competências como trabalho em equipe, criatividade, comunicação técnico-científica e habilidades técnicas em eletrônica, programação e integração de sistemas.

No dia 27, foram lançados três satélites das equipes vencedoras no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CBLI): um cansat (nivel fundamental) e dois cubesats (nível superior), que embarcaram em um foguete suborbital universitário da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).

Sobre a OBSAT

A Olimpíada Brasileira de Satélites (OBSAT) é uma iniciativa nacional concebida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e organizada pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Seu objetivo é promover, de maneira multidisciplinar, o interesse pela Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM) no contexto aeroespacial, envolvendo estudantes de todos os níveis de ensino, do fundamental ao superior.

A OBSAT possibilita a familiarização com a metodologia científica e com a cultura aeroespacial, integrando conhecimentos curriculares de áreas como geografia e física. A experiência inclui todas as etapas de uma missão: concepção, desenvolvimento, integração, testes, lançamento e análise de dados.

Com informações e imagens da AEB


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