O avanço acelerado dos veículos aéreos não tripulados (VANTs), popularmente conhecidos como drones, impõe novos desafios à segurança pública, privada e à defesa nacional.
Esses dispositivos, cada vez mais sofisticados, podem operar com protocolos fechados, frequências modificadas ou em modo autônomo, tornando-se invisíveis para alguns sistemas convencionais e ampliando os riscos de uso indevido ou criminoso.
Durante o 1º Encontro Nacional sobre Ameaças com Veículos Aéreos Não Tripuláveis, que será realizado nos dias 26 e 27 de novembro em Foz do Iguaçu (PR), o Grupo Arsitec demonstra o sistema AARTOS, da alemã Aaronia AG, uma solução avançada para detecção, rastreamento e neutralização de ameaças aéreas com VANTs em ambientes críticos.
Reconhecido internacionalmente, o AARTOS opera de forma contínua e autônoma, 24 horas por dia, com capacidades de decodificação de protocolos e goniometria. Essa tecnologia permite detectar drones comerciais em um raio de até 40 km e drones militares a mais de 80 km, além de empregar inteligência artificial para identificar padrões de radiofrequência e distinguir sinais relevantes mesmo em ambientes com alta interferência ou jamming.
Além da detecção, o sistema oferece recursos de guerra eletrônica (MAGE), possibilitando identificar a origem de bloqueadores de sinal e integrando sensores ópticos e termais, além de radares para localizar drones autônomos sem emissão de rádio. A neutralização é realizada por bloqueadores de alta potência, com alcance de até 10 km e faixa de frequência programável, adaptando-se a diferentes tipos de aeronaves e cenários operacionais.
“A segurança moderna exige mais do que vigilância visual. É preciso inteligência ativa, capaz de antecipar ameaças e responder com precisão. A solução AARTOS, distribuída pelo Grupo Arsitec, representa o que há de mais avançado em proteção aérea e eletrônica,”
afirma Douglas Almeida, diretor de Contas Estratégicas no Grupo Arsitec.
O aumento de incursões e operações irregulares com drones em áreas sensíveis no Brasil tem sido objeto de acompanhamento e ação pelas autoridades. Em operações recentes relacionadas à COP-30, a Polícia Federal registrou a identificação de 1.105 drones não autorizados e mitigou um número significativo de tentativas de sobrevoo irregular segundo dados parciais divulgados pela Polícia Federal e reportados pela Agência Brasil.
Diante dos atuais cenários operacionais, o Grupo Arsitec decidiu ampliar sua atuação no segmento de segurança e defesa, trazendo ao Brasil tecnologias consolidadas internacionalmente capazes de detectar, qualificar e neutralizar ameaças aéreas com precisão, especialmente para proteção de infraestrutura crítica, aeroportos, presídios, instalações governamentais e fronteiras.
Com informações do Grupo Arsitec
Imagem de capa: Pravda
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