Quanto mais investir em tecnologia da informação, maior será o desenvolvimento da região.
Por Marjorie Xavier
Região mais pobre do Brasil em termos econômicos, o Nordeste inclui os estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, o que corresponde, em área total, a 18,26% do país. As principais metrópoles regionais são as cidades de Salvador, capital da Bahia, Recife, capital de Pernambuco, e Fortaleza, capital do Ceará. Não por acaso, nestas cidades estão concentrados os mais expressivos projetos nordestinos relacionados a geotecnologias.
É consenso entre os administradores e empresários da região que, quanto mais empresas investirem em ciência e tecnologia, melhor será para a economia. Trata-se, em outras palavras, de induzir um "ciclo vicioso", ou seja, para haver maior difusão tecnológica é preciso desenvolvimento econômico; para o desenvolvimento econômico, é preciso investir em tecnologia, além de educação e infra-estrutura. Por isso, é preciso dar atenção especial à implantação de empresas de tecnologia de informação – e isto inclui GeoTI (Tecnologia da Informação Geográfica) -, cujo segmento representa apenas 7% do PIB industrial no Brasil. No Nordeste, a situação é ainda mais crítica, em relação ao Sudeste e Sul.
Apostar em GeoTI para crescer
Como no restante do país, as prefeituras começam a despertar para as vantagens das geotecnologias. Basta imaginar administrar uma cidade sem saber onde passam os canos de água, os fios de telefone ou da rede elétrica. As empresas privadas também necessitam de dados precisos para seu planejamento. Como prever estratégias urbanísticas sem ter dados sobre a densidade demográfica da região, sem saber por onde passam os rios e lençóis dágua subterrâneos e ter a noção da malha viária existente? Para que todos estes dados estejam consolidados e acessíveis, é preciso investir em geoprocessamento.
A assessoria econômica do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão afirma que não há dúvida de que os projetos de informatização do governo, que integram as ações do Programa Governo Eletrônico, do Avança Brasil, deverão ajudar estados e municípios a cumprir Lei de Responsabilidade Fiscal; projetos de GIS podem ser incluídos no programa.
Geoprocessamento nas ReMAVs de Salvador e Recife
As Redes Metropolitanas de Alta Velocidade (ReMAVs) estão desenvolvendo aplicações na área de geoprocessamento, beneficiando-se da infra-estrutura implantada pelas redes avançadas. A coordenadora da equipe de geoprocessamento da ReMAV de Salvador, Lígia Atta, lembra que, para que a performance seja satisfatória numa aplicação deste porte, é necessária uma estrutura de banda larga, pois é grande o volume de dados e recursos gráficos utilizados. A implantação do "backbone RNP2" possibilita que as informações geográficas de uma determinada região sejam disponibilizadas para todo o país, gerando uma maior integração e intercâmbio de experiências entre os consórcios.
A ReMAV de Salvador desenvolve quatro projetos em geoprocessamento: SIG-UFBA – base cartográfica e informações descritivas do campus de Ondina; SIG-Salvador – sistema de gerenciamento das bases de dados geográficos da prefeitura de Salvador, instituições federais e estaduais, e concessionárias de serviços; Sistema de Referência Cartográfica – SRC-RMS – aplicativo de consulta aos marcos geodésicos da região metropolitana de Salvador; e SIG-RMS – aplicativo que visa disponibilizar dados geográficos para visualização de consultas.
A base de dados do SRC-RMS e do SIG-RMS é o INFORMS, o sistema desenvolvido pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (CONDER), cujo objetivo é a geração, manutenção e disponibilização de uma base de dados geográficos de uso comum.
"A implantação destes aplicativos irá proporcionar auxílio na tomada de decisões de diversas instituições parceiras, além de oferecer subsídios no trabalho de instituições públicas e privadas voltadas ao planejamento urbano da cidade de Salvador", contou Lígia.
A ReMAV também está no Recife, onde o principal aplicativo GIS é o Unibase Piloto, que constitui-se na criação e disponibilização de uma base de dados cartográfica única da capital pernambucana. A base de dados, cedida pela prefeitura, é gerenciada e atualizada pela EMPREL (Empresa Municipal de Informática). Partindo do Unibase, há três subprojetos: SISGEOP – Projeto Georreferenciado de Operações Policiais, que permite a análise criminal e estatística mapeada dos delitos ocorridos na região metropolitana; Projeto Guia na Metrópole – GIS para o controle de rotas dinâmicas baseado nas informações de trânsito, com potencial para estender-se a funções turísticas, como mapas de ruas, trajetos, indicação de transportes, etc.; e SGA – Sistema de Gerenciamento Ambiental, para monitoramento e fiscalização ambiental da região metropolitana do Recife.
INFORMS: GIS da Grande Salvador
O sistema INFORMS da CONDER começou a ser implantado em 1976, sendo um dos pioneiros projetos em geoprocessamento da região nordestina, e hoje reúne dados básicos sobre a Região Metropolitana de Salvador (RMS). Todos as informações são georreferenciadas, o que as torna imprescindíveis para a tomada de decisões urbanísticas. Segundo Cristina Xavier Pereira, coordenadora de Informações Metropolitanas da CONDER, o INFORMS foi concebido para constituir-se em uma base de dados de uso comum por todos os agentes que atuam na RMS, de modo a eliminar grande parte dos esforços individuais, sempre de alto custo, para a obtenção e processamento de informações que subsidiem atividades públicas e privadas. "O Sistema de Informações Metropolitanas (SIM) foi iniciado com a criação do SICAR (Sistema Cartográfico da RMS). A crescente necessidade por informações para racionalizar recursos mostrou a importância da iniciativa", contou Cristina Xavier. O INFORMS nasceu da consolidação do SIM, integrante do componente Desenvolvimento Institucional do Projeto Metropolitano, ampla programação de investimentos com financiamento do Banco Mundial.
Pernambuco: Estado investe em tecnologia
Somente em Recife, existem em atividade mais de 250 empresas de tecnologia da informação. Isto porque os pernambucanos querem, nos próximos anos, consolidar-se não apenas como pólo logístico para todo Norte e Nordeste, mas
também como centro de alta tecnologia regional. Os principais trunfos na área de logística são a localização estratégica e a boa infra-estrutura rodoviária e portuária. Em tecnologia da informação, uma das vantagens é poder contar com a mão-de-obra altamente qualificada formada na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e no Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (CESAR). A outra é já existirem obras estruturadoras para garantir o desenvolvimento da indústria de ponta local.
De acordo com a professora Lucilene Antunes C. M. de Sá, do Departamento de Engenharia Cartográfica da UFPE, a situação atual em Pernambuco tem evoluído bastante. O Comitê de Geotecnologias do Estado do Pernambuco foi formado com o objetivo de criar padrões e normas para ações na área das Tecnologias da Geoinformação. A seguir, alguns dos exemplos de projetos desenvolvidos por entidades ligadas ao Comitê:
A FIDEM (Fundação de Desenvolvimento Municipal de Pernambuco), responsável pela elaboração de documentos, tem buscado trabalhar a base cartográfica de acordo com a necessidade dos usuários da administração pública. A Região Metropolitana do Recife, com 14 municípios, possui 595 km² de área urbana e de expansão mapeados por restituição numérica, na escala 1:1000, que é o resultado do Projeto UNIBASE – Unificação das Bases Cadastrais. As plantas estão disponibilizadas em arquivos magnéticos, podendo ser objeto de ações de planejamento urbano e regional, entre outros trabalhos. Na área de geoprocessamento, na FIDEM, vem sendo elaboradas cartas temáticas para o Estado, como, por exemplo, cartas de altimetria, declividade, vegetação, jazidas e minas, uso do solo ambiental da faixa costeira, geologia e recursos hídricos.
O Projeto UNIBASE merece destaque por ser um consórcio firmado entre as empresas concessionárias de serviços públicos, as prefeituras da Região Metropolitana de Recife e o estado de Pernambuco em 1984. Em 1988 iniciou no Brasil, juntamente com as empresas de aerolevantamento, o primeiro mapeamento empregando fotogrametria analítica no país. Apesar das dificuldades enfrentadas, o projeto tem cumprido suas metas e atendendo aos consorciados.
O CONDEPE – Instituto de Planejamento de Pernambuco iniciou em 1998 a elaboração de mapas temáticos, em forma de arquivos magnéticos, obtidos através da digitalização de documentos cartográficos existentes. Em 2000, produziu a versão do mapa político-administrativo do Estado, escala 1:800.000, com o objetivo de levar aos alunos das escolas de 1º e 2º graus uma fonte de informação sobre o estado de Pernambuco. Na mesma época foram geradas as bases de dados espaciais em mídia magnética, com os temas meso e microrregião e hidrografia.
A COMPESA (Companhia Pernambucana de Saneamento) iniciou o seu programa de implantação do Geoprocessamento em 1994, tendo sofrido um grande atraso por não existir a base cartográfica em meio digital. Atualmente a empresa já dispõe da base cartográfica, em mídia magnética, de todas as cidades de grande e médio porte e da maioria das cidades menores. Na fase atual, está sendo feito o georreferenciamento de todos os lotes e a ligação com banco de dados espaciais. Para a Região Metropolitana do Recife estão em desenvolvimento aplicativos comerciais, que ainda carecem de alguns ajustes.
Os projetos relacionadas às Tecnologias da Geoinformação na CELPE passam pelo emprego da Geodésia por satélite, com a maioria das subestações possuindo marcos implantados com coordenadas determinadas por GPS. A elaboração da base cartográfica de alguns municípios do interior do estado, por digitalização, tem sido um trabalho conjunto com a COMPESA e a FIDEM. A CELPE implantou o sistema elétrico da RMR com dados georreferenciados e foi desenvolvido na empresa o programa de gestão de redes que utiliza estes dados. A implantação do sistema de gestão de redes elétricas em uso nas outras empresas distribuidoras de energia do grupo Iberdrola (COELBA e COSERN) está baseada em programas computacionais do tipo CAD/CAM. A partir destes elementos estão sendo redefinidos os roteiros de leitura usando como referência as cartas atualizadas na RMR. Está previsto ainda a cadastramento georreferenciado do sistema elétrico de baixa tensão do interior.
A Prefeitura do Recife, empregando a base cartográfica gerada pelo projeto UNIBASE, vem desenvolvendo uma série de trabalhos com Tecnologias da Geoinformação. Os produtos mais recentes são: Mapeamento da Violência no Recife, estudo sobre o crescimento de óbitos decorrentes de causas externas; e o Atlas Ambiental do Recife, com as áreas de preservação ambiental e de transição e os recursos naturais e hídricos do município. A EMPREL (Empresa Municipal de Processamento de Dados) possui um setor de desenvolvimento nesta área que atende as solicitações da gestão administrativa do Recife.
O Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães, da Fundação Oswaldo Cruz, desenvolve pesquisas e trabalhos com relação ao Geoprocessamento aplicado à saúde pública, estudando e planejando ações com relação a endemias como, por exemplo, filariose, dengue e hanseníase.
"Ainda fazem parte do Comitê de Tecnologias do Estado do Pernambuco o IBGE e a UFPE, que possui no Departamento de Engenharia Cartográfica professores que elaboram trabalhos no sentido de levar as Tecnologias da Geoinformação à comunidade profissional", explica a professora Lucilene Antunes.
Ceará – Aplicações na área de Segurança Pública
O Ceará vem mantendo um vigor surpreendente, mesmo com os altos e baixos da economia brasileira, apoiado pela crescente industrialização. Para garantir a sustentabilidade dos investimentos industriais, o governo realiza uma série de obras de infra-estrutura em áreas tão diferentes como transporte urbano, portos e energia. Estas obras, em maior ou menor grau, necessitam de geoprocessamento, como no caso do trem metropolitano de Fortaleza, a interligação das bacias, Complexo Industrial Portuário do Pecém, Sanear e açude do Castanhão.
Além disso, o governo do Ceará, através da Secretaria da Segurança Pública e Defesa da Cidadania, investe em geoprocessamento para diminuir a criminalidade. Vasco Furtado, diretor de Tecnologia da Informação da secretaria, mostrou durante o GEOBrasil 2001, em São Paulo, que é possível e, mais do que isso, necessário, usar o geoprocessamento na prevenção e repressão ao crime nas grandes cidades. O Centro Integrado de Operações de Segurança (CIOPS), criado em 1997, concentra as chamadas 190 e está ligado aos comandos da Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Instituto Médico Legal. "O CIOPS é todo baseado em sistemas de informações para localizar de onde vêm as chamadas. A identificação é automática com referência nos mapas digitalizados", explicou Furtado.
Valorização do GEO depende de resultados
Nos demais estados nordestinos, ainda não há uma "cultura de geoprocessamento", como a verificada em estados do Sul e Sudeste. Mas, ao que tudo indica, a valorização do GEO começa a ganhar forma, com a implantação de cursos de especialização nas universidades. Uma vez tendo profissionais preparados para o mercado, a realidade pode mudar. A experiência dos estados de Pernambuco e Bahia, em especial, pode alavancar o setor.
No Piauí, por exemplo, começam a surgir cursos especializados em geoprocessamento. "Estão sendo trazidos professores de fora para qualificar o pessoal daqui nesta área", revelou o professor do CEFET e engenheiro agrimensor Francisco Mendes. "Se não temos grandes projetos ligados a geotecnologias é porque ainda não temos profissionais desta área para tocar esses projetos", continuou Mendes, ressaltando que, a médio prazo, a situação pode mudar.
A professora pernambucana Lucilene Antunes lembra que os investimentos em cartografia e geoprocessamento no Nordeste, por parte da iniciativa privada, ainda são restritos. "As empresas precisam primeiro ver os resultados do uso do geoprocessamento para então investir. Hoje as ações são isoladas e financiadas pelo governo. As universidades, como a UFPE, estão fazendo a sua parte, ensinando e oferecendo apoio", explicou ela, que é membro do Comitê de Geotecnologias do Estado do Pernambuco e responsável pelo Departamento de Engenharia Cartográfica do UFPE.
Enquanto isso, os maiores usuários de GIS no Nordeste têm sido mesmo as administrações das grandes cidades, como a prefeitura de Fortaleza, no Ceará. Em Alagoas, a prefeitura de Maceió apresenta um caso de sucesso na implantação de GIS. Lá, foi elaborada a base cartográfica digital e atualizados 5.400 logradouros. O sistema de Maceió desenvolveu aplicações para as áreas de Saúde e Turismo. Além disso, a atualização do Cadastro Técnico Municipal refletiu diretamente no aumento da arrecadação do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano). A partir de exemplos como os citados, o GEO promete ganhar força no Nordeste.
ONDE ESTUDAR*
ALAGOAS
Universidade Federal de Alagoas (www.ufal.br)
Graduação em Engenharia de Agrimensura
BAHIA
Universidade Estadual de Feira de Santana
Especialização em Geociências (http://www.uefs.br/uefs/especializacao)
GEOPLAN (Laboratório de Geoprocessamento), GEOTEC (Núcleo de Estudos de Geotecnologia Laboratório de Informática em topografia), NUSERE (Laboratório de Sensoriamento Remoto) (http://www.uefs.br/dexa/geoc/)
Universidade Federal da Bahia
Especialização em Geoprocessamento (http://www.ufba.br/~Icad/) na Faculdade de Arquitetura
Mestrado em Engenharia Ambiental Urbana (http://www.eng.ufba.meau/). Uma das linhas de pesquisa desta pós-graduação, que trata de Transporte Urbano e Meio Ambiente, GIS e outras tecnologias de geoprocessamento.
Universidade Salvador
Especialização em Planejamento Ambiental
(http://www.unifacs.br/posgraduacao2001/planejamento ambiental.asp). Curso que tem as disciplinas Fundamentos de Sensoriamento Remoto, Sistema de Informações Geográficas)
Faculdade de Engenharia de Agrimensura da Bahia
Tel.: (71) 322 5921
CEARÁ
Universidade Estadual do Ceará (http://www.uece.br/)
Doutorado em Geoprocessamento aplicado à Análise Ambiental e Recursos Hídricos
Universidade Federal do Ceará
Graduação em Geografia com Habilitação em Mapeamento
(http://sw.npd.ufc.br/geografia)
Doutorado em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental
(Http://www.prppg.ufc.br/posmcivi.htm) tem a disciplina de Informação Geográfica em Recursos Hídricos.
MARANHÃO
Universidade Federal do Maranhão (http://www.ufma.br/)
Graduação em Geografia, oferece as disciplinas de Cartografia, Fotointerpretação e Aerofotogrametria
RIO GRANDE DO NORTE
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (http://www.ufrn.br/)
Graduação em Geografia, tem laboratórios de Geoprocessamento e Cartografia.
Mestrado em Dinâmica e Reestruturação do Território
(http://www.cchla.ufrn.br/dge/pages/mest.html), tem a disciplina Representações Cartográficas do Teritório.
Mestrado em Geociências (Geologia) (http://www.ccet.ufrn.br/geociencias/index.html), forma especialistas nas áreas de Geoprocessamento, Geoquímica, Hidrogeologia, Meio Ambiente e Recursos Minerais
PERNAMBUCO
Universidade Federal de Pernambuco (http://www.ufpe.br)
Graduação em Engenharia Cartográfica
(http://www.ctg.ufpe.br/depts/cartog.nova.index.html)
Especialização em Cartografia Aplicada ao Geoprocessamento e Mestrado em Ciências Geodésicas e GeoTecnologias da Informação
(http://www.ctg.ufpe.br/depts/cartog.nova.posgrad.html)
PIAUÍ
Universidade Federal do Piauí (http://www.ufpi.br)
Graduação em Engenharia de Agrimensura
PARAÍBA
Universidade Federal da Paraíba
Programa Regional de Pós Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente (http://www.prpg.ufpb.br/~prodema/), oferece as disciplinas de Fotointerpretação e Sensoriamento Remoto, Sistemas de Informações geográficas
SERGIPE
Universidade Federal do Sergipe (http://www.ufs.br/)
Graduação em Engenharia Agronômica
* Na maioria das universidades nordestinas, em especial as federais, há cursos de graduação em Geografia, que incluem disciplinas ligadas a geoprocessamento. Em algumas delas, existem laboratórios especializados, ligados a faculdades de Arquitetura, Informática ou Engenharia Civil. Mesmo assim, ainda é grande a demanda por cursos de pós-graduação específicos em geoprocessamento, assim como pela graduação em Engenharia Cartográfica ou Engenharia de Agrimensura.
Colaborou (Box Cursos): Fabrício Pereira Barbosa