Nas palestras, foram apresentados projetos e resultados dos usos das geotecnologias e as principais novidades e tendências da área. No módulo de geomarketing, por exemplo, as aplicações mostradas foram variadas e inovadoras. Uma delas foi o estudo de concessão e análise ambiental para postos de gasolina. O geo oferece visualização dos pontos mais movimentados e atraentes e mostra áreas de risco (próximas a hospitais, escolas ou conjuntos habitacionais).
Outro projeto era voltado para o mercado imobiliário, onde a visualização e manipulação dos imóveis no mapa fornecem importantes informações ao interessado na compra de um imóvel. "Melhores informações produzem melhores decisões", explicou o responsável pelo projeto Juan Carlos Gironda.
Ainda dentro do tema, a arquiteta e urbanista Suzana Júlia Figoli, da Ion Information Network, falou da utilização do GIS na definição de estratégias mercadológicas. Segundo Suzana, a Ion usa as geotecnologias para definir ao melhor local para instalar um ponto de venda.
Ela afirma que os setores que mais têm usado o marketing geográfico são bancos, redes de restaurantes ou de fast food, farmácias, livrarias, cinemas, lojas de automóveis, super e hiper mercados, e shopping centers. "O GIS é uma ferramenta que auxilia a planejar e monitorar o desempenho dos negócios", definiu.
Em seguida, Sílvio Gonçalves, da Metro MD, empresa de marketing direto, apresentou cases dos setores bancário e lojista. Eles utilizaram a união de informações sócio-econômicas e culturais com informações geográficas para avaliar áreas de atuação e prospectar novos clientes.