Como os interceptadores norte-americanos rastreiam as transmissões via satélite para localizar comandantes iraquianos, alguns analistas estão preocupados com a possibilidade de que chamadas feitas por civis possam aparecer como alvo para bombas.

Para aumentar a segurança, as empresas pedem que os usuários ativem a função GPS em seus telefones para serem rastreados mais detalhadamente Os militares dos EUA não dizem a precisão exata de suas ações de rastreamento e as empresas de telefonia por satélite garantem que não sabem. Apesar disso, especialistas afirmam que a tecnologia adotada pelos norte-americanos não é só possível, como também está se aperfeiçoando.

Para os analistas, o maior desafio para os EUA será distinguir o inimigo de um civil, baseando-se apenas na emissão de um sinal. Se os EUA quiserem se assegurar de que não estão mirando no alvo errado, podem pedir ajuda às empresas, que devem saber a localização exata de seus usuários, para poder cobrá-los. Apesar disso, as empresas afirmam que suas tecnologias não são precisas o suficiente para estabelecer uma localização exata, quando existirem duas localidades com apenas alguns quilômetros de diferença, especialmente quando o aparelho não conta com a tecnologia de posicionamento global (GPS).

Os telefones da operadora Thuraya, por exemplo, funcionam com tecnologia de posicionamento global e precisão de até 100 metros. O presidente da empresa, Mohammad Omran, pede que seus usuários ativem a função GPS em seus telefones para serem rastreados detalhadamente.

As informações são da Reuters.