Por Danilo Heitor Caries Tinoco Bisneto Melo, Hailton Mello da Silva, Patrícia Lustosa Brito e Leonardo Araújo Menezes

Nas últimas décadas a informática vem revolucionando e influenciando as atividades humanas, tendo o computador como ponto de partida. Isto ocorre pela praticidade e liberdade que ela proporciona ao usuário. A praticidade corresponde à facilidade e agilidade que ele possui de transmitir informação. A liberdade está arrolada à interação com o computador e com outros indivíduos, e à possibilidade de desenvolver e/ou aprimorar suas próprias ferramentas, estimulando a criação e inovação. Por isto, consequentemente pode-se conferir que o computador assume um papel de processar a informação para o indivíduo, como mostra a Figura 1.

Figura 1. Relação entre o ser humano, o computador e a informação. Fonte: Os autores.

Por conseguinte, a sociedade passou à premência de coletar, organizar, armazenar, processar e visualizar a informação de forma rápida e acessível, desenvolvendo inúmeros softwares, sendo classificados como Sistema de Informação (MCHENRY, 1993; SOARES; FILHO; MACHADO, 2004). Ao longo dos anos, com o aprimoramento tecnológico, os pesquisadores introduziram no SI a habilidade de gerenciar a informação para a tomada de decisão, acrescentando funções de análise, comparação e classificação. Estes softwares foram classificados como Sistema de Apoio à Decisão e Sistema de Informação e Gestão (GOUVEIA; RANITO, 2004). Neste contexto, não poderia passar ao largo a utilização destes recursos nas Ciências da Terra, iniciando o desenvolvimento de sistema capaz de modelar a informação, considerando a dimensão témporo-espacial (DEURSEN, 1995; GOODCHILD, 2010). Estes sistemas foram denominados de Sistemas de Informação Geográfica (SIG). A presente pesquisa tem como objetivo apresentar a evolução deste sistema, desde a sua origem até os dias atuais, fazendo uma análise de alguns componentes que contribuiram para o seu sucesso, abordando os motivos socioeconômicos que motivaram o seu desenvolvimento, profundamente imerso num contexto terminológico repleto de neologismos. Em suma, este trabalho está estruturado em quatro grandes eixos: o primeiro reporta a uma breve descrição que antecede o surgimento do SIG; o segundo reporta a uma visão sumária dos pilares que contribuíram para o seu desenvolvimento; o terceiro apresenta uma classificação das diversas definições clássicas encontradas na literatura anglosaxônica, espanhola e portuguesa; o quarto, e último, apresenta a conclusão desta análise. ANTECEDENTES DO SIG Em alguns livros que descrevem a história do SIG, muito autores a confundem com o desenvolvimento da ciência cartográfica (HARLEY; WOODWARD,1987; MISRA; RAMESH, 1989), uma vez que ela é a Base do SIG (GREGORY; ELL, 2007). Porém a automação dos levantamentos cartográficos inicia logo após a Segunda Guerra Mundial, com o intuito de agilizar os levantamentos censitários e o reconhecimento dos recursos naturais. Uma vez que este tipo de levantamento envolve desde pesquisa de campo à manuseio de grande volume e diversidade de documentos (formulários, planilhas e mapas, em diferentes escalas e temas), disponíveis em meio analógico (papel ou fotografia), necessitando de um contingente de pessoas capacitadas para tal função, resultando em custo elevado e de tempo1. Os Estados Unidos da América (EUA), principalmente seu exército, arquitetavam o uso da informática para automatizar e projetar peças e armamentos bélicos, com o intuito de obter maior controle na precisão e padronização (PHIRI, 1999). Estes softwares foram denominados de Computer Aided Design/Computer Aided Manufacture (CAD/CAM) e, o primeiro a ser desenvolvido foi denominado de Semi-Automatic Ground Environment (SAGE), de 1947 (PHIRI, 1999). Este sistema operava apenas com coordenadas cartesianas (x, y). Em pouco tempo, engenheiros e arquitetos começaram a utilizá-lo como ferramenta no planejamento urbano, porém, precisavam desenvolver um sistema com habilidade de manipular os Sistemas de Coordenadas Terrestres para a confecção de documentos cartográficos (FERRERO, 2012). Em 1959, surge a primeira experiência relevante de software para a cartografia automatizada2, ou Computer Assisted Cartography (CAC), o Map In-Map Out (MIMO). Este software estabelece os princípios básicos para a criação de dados geográficos, sua codificação, análise e representação num sistema informatizado (FERRERO, 2012; GURUGNANAM, 2009), dando início a Cartografia Digital (CROMLEY, 1992; MENEZES; FERNANDES, 2013). No Canadá, o órgão responsável para realizar estes levantamentos e automatizar a informação geográfica foi o Departamento de Agricultura. A princípio o sistema computacional foi denominado de ARDA (iniciais de Agricultural Rehabilitation and Development Administration), e classificado como CAC (TOMLINSON, 1962a, 1962b). No entanto, esta classificação foi inadequada, pois pela primeira vez, com um único software foi possivel realizar as operações de entrada, armazenamento, análise geográfica e saída da informação (COPPOCK; RHIND, 1991). Vale destacar o armazenamento e análise geográfica, que a partir da “linguagem de comandos” pode consultar e gerar novas informações geográficas. Em 1965, Dacey e Marble (1965) publicaram um artigo relatando que um software capaz de compilar, armazenar, análisar e confeccionar mapas e/ou relatórios, deve ser denominado de Geographic Informations System, notoriamente conhecido por seu acrônimo GIS, e pronunciado (em inglês!) letra por letra (G – I – S) e não como uma palavra (FAZAL, 2008). Consequentemente, Tomlinson (1967), reclassifica o ARDA como um Sistema de Geo-Informação. Aos poucos este software foi aprimorado, acrescentando-se as capacidades descritas acima e, em 1968, Tomlinson o renomeia para Canada Geographic Informations System (FISHER; MACDONALD, 1979; TOMLINSON, 1968)3. A partir deste ponto, o desenvolvimento do SIG está intrinsecamente relacionado, principalmente, à evolução dos seguintes fatores: tecnologia, dados, técnica e academia, como ilustrado na Figura 02. No Brasil, de acordo com Avelino (2004) e Câmara e Davis Jr (2014), a implementação da tecnologia do SIG inicia-se com as atividades do projeto RADAM e RADAMBRASIL4, 1970 e 1975 respectivamente, sintetizado no desenvolvimento do primeiro SIG brasileiro, denominado de Sistema de Informação Geo-Ambiental (SIGA) e sendo implementado em 1978. Em 1982, com a vinda ao Brasil do Dr. Roger Tomlinson, inicia-se as reuniões e a implementação de labotarórios voltados ao estudo e desenvolvimento deste tipo de software, com destaque para a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na pessoa do Prof. Jorge Xavier da Silva, e do Instituto Nacional de Pesquisas Espacias (INPE), na pessoa do Prof. Gilberto Câmara. Em pouco tempo surgiram vários grupos de pesquisa e desenvolvimento deste tipo de software, com destaque para o Sistema de Análise Geo-Ambiental (SAGA), Sistema Geográfico de Informação (SGI/INPE), o CartoCAD (atual MaxiCAD), ambos de 1982; o SIstema de Tratamento de IMagens e Sistema Geográfico de Informação (SITIM/SGI), em 1986; o Sistema Automatizado de Gerência da Rede Externa (SAGRE), em 1990; o Sistema para PRocessamento de INformações Geográficas (SPRING), em 1991. No ano de 2000, o INPE inicia o desenvolvimento da TerraLib, “biblioteca de código aberto para suportar aplicações inovadoras em geoprocessamento” (Câmara et al., 2002, p. 13), fomentando novos softwares, tais como TerraView, TerraMA2, TerraHidro, TerraCrime, GeoDMA. A EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA DO SIG A tecnologia utilizada no SIG é o ponto chave na compreensão de sua evolução e desenvolvimento. Consequência dos inúmeros avanços tecnológicos apoiados, principalmente, da interação entre o homem e o computador, que por sua vez, está relacionada à ciência da computação, artes, design, ergonomia, psicologia, sociologia, semiótica, linguística e áreas correlatas (OLIVEIRA, 2010; MOREIRA, MELARÉ; MICALI, 2010). A interação resulta da interface do usuário, formada pelo hardware e software, abrangendo o manuseio do computador, de acessórios e dispositivos períféricos. Nesta perspectiva, destacam-se para três eixos tecnológicos que acondicionaram o sucesso do SIG, sendo eles:

  • Entrada de dados: no início, a base dos dados geográficos inseridos no SIG advinham de fontes secundárias, impressos e gravados em meio analógico (papel apergaminhado ou fotográfico). Para tanto, utilizava-se dispositivos periféricos, como a mesa digitalizadora5 ou o scanners6. Com a chegada do Sistema Global de Navegação por Satélite e os avanços na nanotecnologia (projetando os computadores cada vez menores e mais rápidos, podendo transportá-los e operá-los de qualquer lugar), consegue-se adquirir dados diretamente de campo (fonte primária). Depois, com a difusão da internet e da telefonia computadorizada, consegue-se operacionalizar, simultaneamente, o trabalho de campo com o de laboratório;
  • Análise e armazenamento: a análise reporta a capacidade computacional em acessar, manipular os dados. De acordo com Mokarzel e Soma (2008), isto está atrelada aos compenentes físicos (como processador, memória e sistema de comunicação). O armazenamento refere-se a tecnologia inserida no gerenciamento, conexão, proteção, compartilhamento, otimização e armazenamento da informação digital (SOMASUNDARAM; SHRIVASTAVA; EMC EDUCATION SERVICES, 2011). Os primeiros sistemas computacionais, os mainframes, possuiam apenas uma unidade central de processamento e dispositivos de armazenamento internos (FONSECA FILHO, 2007). Com a implementação dos sistemas computacionais abertos (como os microcomputador e os computador portáteis), tem-se uma melhoria significativa com a eclosão de novos modos e dispositivos de armazenamento internos e externos (físico e/ou virtual), e componentes computacionais cada vez mais rápidos e acessíveis (CAMPBELL-KELLY; GARCIA-SWARTZ, 2015).
  • Saída dos dados: esta etapa personifica o resultado dos demais processos, por meio da visualização gráfica. Sua capacidade depende da qualidade tecnológica dos seguintes componentes periféricos: monitor de vídeo e impressora. Os primeiros computadores não possuiam interface gráfica, portanto, era possível apenas imprimir relatórios em impressoras de linha e impacto (PEDDIE, 2013). Logo apareceram os monitores de vídeo, como o teleimpressor que exibiam imagens dos caracteres alfanuméricos, possibilitando esboçar mapas (CENSUS USE STUDE, 1971). Em pouco tempo, os monitores passaram a incorporar a tecnologia dos televisores (CRT, plasma, LCD, UFR, OLED, AMOLED), ganhando novo padrão gráfico e funcionalidade iconográficas e touchscreen. As impressoras também evoluiram para a jato de tinta, plotter e 3D (PINOCHET, 2014).

Outro quesito importante na evolução tecnológica está relacionado à mecanização da informação geográfica. Os primeiros softwares a esboçá-la foram o CAD; seguido pelo CAC e, por fim, o SIG, como descrito anteriormente. Como a inovação tecnológica, surgiram simultaneamente em diversos localidades, outras terminologias foram empregadas para classificar um sistema automatizado capaz de gerir tal informação, como Land Information System (LIS), Spatial Information System (SIS), Automated Mapping (AM), Computer Aided (ou Assisted) Mapping (CAM), Facilites Management (FM), Buildin Information Modeling (BIM), Network Analysis entre outras. Todavia, alguns autores possuem outras percepções a respeito do uso destas terminologias. Por exemplo, Blasco; Chuvieco; Guimet (1993) ressaltam que elas foram aplicadas em softwares específicos, satisfazendo uma determinada aplicação, como o LIS, que possui ferramentas exclusivas para gerenciar cadastro imobiliário. Por isto, autores como Waern (1989) e Burrough e McDonnell (1998), consideram esta uma abordagem do SIG. Clarke (1981) relata que isto ocorreu porque na época se difundia a inovação tecnológica e sua potencialidade, e não a sua disponibilidade ou comercialização. Para Gürder e Yilmaz (2013) o surgimento de inúmeras terminologias faz parte da gestão do conhecimento. Por outro lado, Cowen (1988) verifica que isto acarretou na classificação errônea de alguns softwares como SIG, simplesmente por confeccionarem documentos cartográficos. De modo geral, estes softwares realizam a gestão da informação, com base no seu posicionamento na superfície da Terra, com suas especificações e limitações, incluindo o Computer Aided Design (CAD) e o Computer Aided Drafting and Design (CADD) neste grupo7. Antenucci, et al. (1991), Chuvieco, et al. (2005), Fazal (2008), Foote e Lynch (2009), Harmon e Anderson (2003) consideram isto o resultado da evolução tecnológica, denominando de Tecnologia da Informação Geográfica (TIG), como ilustrado na Figura 03. Com a acessibilidade da informática, no final da década de 1960, alguns desenvolvedores de SIG fundaram seus próprios institutos, com o intuito de apoiar o planejamento e a gestão de recursos naturais (CHRISMAN, 2006). Como por exemplo, Jack e Laura Dangermond fundaram a Environmental Systems Research Institute (ESRI); Jim e Nice Meadlock, Terry Schansman e colaboradores criam a M&S Computing (mais tarde renomeada de Intergraph). Muito dos avanços tecnológicos e popularização do SIG se deve a estas empresas e suas linhas de produtos. A popularização da informática, acompanhada da disponibilidade crescente de computadores pessoais, fez que o SIG alcançasse um número cada vez maior de usuários. Logo, em 1975, surge o primeiro SIG de domínio público, o Map Overlay and Statistical System (MOSS) (PENCE; CIESLA; HUNTER, 1984), processando apenas dados vetoriais. O primeiro SIG a processar dados vetoriais e matriciais foi o Geographic Resources Analysis Support System (GRASS)8, de 19829.

Figura 3. Terminologias associadas à TIG.
Fonte: Adaptada de Antenucci, et al. (1991).
Diante destas evoluções tecnológicas, autores como Câmara e Freitas (1995), Câmara e Queiroz (2013), Clarke (1986), Coppock e Rhind (1991) classificaram as inovações do SIG em:
1ª geração: do seu surgimento até o final da década de 70, caracterizado pela individualidade, desenvolvimento idiossincrático, dificultando a comunicação e integração entre os softwares. Neste período, não eram gerados arquivos digitais de dados, e sim, desenvolvimento de sistemas capazes de gerir a informação geográfica, por meio de experiência. O seu desenvolvimento era fomentado pelo governo e centros de pesquisas. Consequentemente, algumas personalidades se destacam, influenciam e disseminam suas ideias. Os SIG desta geração também são conhecidos como sistemas orientados a projetos, sendo criados inúmeros softwares. A interface usuário-computador não era “amigável”, sendo visualizado apenas informações alfanuméricas, com limitação de cores; a inserção, manuseio e processamento eram realizados por meio de linhas de comandos;
2ª geração: Com as inovações e aperfeiçoamento da interface gráfica, 1980, o SIG começa a ser um sistema apto para uso generalizado da informação geográfica (CLARCKE, 1986) e, ao invés de criarem novos softwares, procura-se aperfeiçoá-los com o intuito de padronizar e fidelizar os usuários. A existência de inúmeros dados conduz ao desenvolvimento de sistemas gerenciadores de banco de dados geográficos e da interoperabilidade entre sistemas;
3ª geração: Com a popularização da internet, início da década de 1990 e a possibilidade de transportar os computadores de um local para o outro, proporcionaram a distribuição e disseminação de dados e a eclosão de novos SIG.
A EVOLUÇÃO METODOLÓGICA DO SIG
Antes de relatar a evolução metodológica que ocorreu no SIG, faz-se necessário uma abordagem sobre a investigação geográfica, a qual abarca a compreensão e análise de grande volume de dados.
Existe inúmeras maneiras interpretativas e/ou descritivas sobre a interação destas particularidades (CUESTA, 2003). Isto ocorre em decorrência dos procedimentos metodológicos, da “natureza do objeto e da visão-de-mundo adotada pelo cientista” (CHRISTOFOLETTI, 2002, p. 1). Uma destas preposições interpretativas é de verificar cada parâmetro separadamente (como por exemplo: geologia e pedologia), para depois analisar a sinergia entre eles (ARONOFF, 1993; MENEGUETTE, 2000; TEIXEIRA; MORETTI; CHRISTOFOLETTI, 1992).
Uma forma de representar a fisiografia ambiental, bem como suas interações é através de métodos advindos da Cartografia e de sua integração com a Estatística (DAVID, 1955) e Geografia, com destaque para algumas ramificações e métodos, como:
Cartografia Temática: com ênfase nos métodos de representação da informação, como quantificação, isarítmico e corocromático10, tendo como desbravador as investigações de Edmond Halley em 1701 (THROWER, 1969) e de Charles Dupin em 1827 (YCART, 2014);
Sobreposição: com evidências para os trabalhos pioneiros de Manning, de 1912 (TURNER, 1996), Abercrombie e Johnson (1922), Alexander e Manheim (1962), Gevirtz e Rowe (1977), Lewis (1962), McHarg (1969), Rowe e Bavinger (1979), Snow (1855) e Twiss e Litton (1966);
Semiótica: estuda a troca de informação e comunicação, merecem ser citados os estudos de Bertin (1967), Board (1967), Edney (2005), Friendly (2009), Harvey (2008), Imhof (1950), Keates (1982), Koláčný (1969), Lyutyy (1984), McMaster; McMaster (2002), Maceachren (1994, 1995), Morrison (1974), Pickles (2004), Ratajski (1971) e Schlichtmann (1973).
A partir destas premissas, pesquisadores discutiram amplamente a possibilidade de adaptar estes métodos a sistemas automatizados, com a eminente necessidade de realizar, de forma rápida e precisa, a identificação e quantificação da informação11. Além de buscar uma solução que pudesse criar uma base cartográfica de qualidade, e que permitisse as operações de sobreposição ou outras análises subsequentes.
Em pouco tempo, estes métodos foram consolidados como ferramentas indispensáveis para estudos ambientais e, logo, incorporados ao SIG. Da mesma forma aconteceu com a Geoestatística e o processamento digital de imagens.
Diante disso, o SIG começa a suprir as necessidades de análise e gestão da informação geográfica, motivando as inovações metodológicas. Como, por exemplo, os modelos empíricos e sistêmicos (PEDROSA; CÂMARA, 2004).
Entre os métodos sistêmicos, destacam-se os modelos centrados na geometria da informação geográfica, como os orientados ao objeto (Longley et al. 2013), e a análise de imagem baseada em objeto (BLASCHKE; KUX, 2007; HAY; CASTILLA, 2008).
Atualmente, a tecnociência evidencia a representação da informação geográfica de forma estática (CÂMARA; MONTEIRO; MEDEIROS, 2014). Um dos grandes desafios é o desenvolvimento de técnicas e abstrações que sejam capazes de representar adequadamente a “natureza dinâmica dos processos de constante transformação da natureza” (CÂMARA; MONTEIRO; MEDEIROS, 2014).
A EVOLUÇÃO DOS DADOS NO SIG
Os dados correspondem ao elemento principal de trabalho e sua evolução ocorre paralela à evolução do SIG, reciprocamente, contribuindo para o avanço dos outros fatores supracitados.
Os primeiros dados desenvolvidos em ambiente SIG foram baseados em modelos e formatos idiossincráticos, ocasinando alguns problemas de codificação e, consequentemente de interpretação (GOOLDCHID, 2009).
Com o desenvolvimento do banco de dados relacionais13, em 1970, foi possível aprimorar a representação geográfica e a inter-relação com informações descritivas (CÂMARA; MONTEIRO, 2001).
Este problema foi reduzido consideravelmente, a partir da formação do Open Geoespatial Consortium (OGC14), no final da década de 80 (GOODCHILD, 2009), que conduziu a acepção da informação geográfica na computação; e da consolidação da geometria computacional, que estabelece a base dos algoritmos e estrutura de dados para a resolução computacional de problemas na representação geométrica (FIGUEIREDO; CARVALHO, 1991).
Para uma melhor abstração disto, adota-se “o paradigma dos quatro universos”, definida por Gomes e Velho (1994) e Longley et al. (2013) que consiste em: universo real, universo conceitual, universo da representação e universo da implementação.
O universo real corresponde ao objeto a ser investigado; o universo conceitual, ou matemático, reporta ao modelo matemático empregado sobre o objeto analisado, podendo ser contínuo ou discreto (CÂMARA; MONTEIRO, 2001; GOODCHILD, 2005); o universo da representação se fundamenta na representação geométrica e alfanumérica, matricial ou vetorial (FORESMAN, 1998; GALATI, 2006; GOODCHILD, 2000, 2001); e o universo de implementação se baseia na habilidade e desempenho do equipamento e do software em efetuar o processamento e análise dos dados (CÂMARA; MONTEIRO, 2001; RAMOS, 2003).
Nesta década também foram lançados os primeiros satélites de observação da terra, e logo tornaram-se instrumento de captura de dados (SILVA, 1999), tendo aprimoramento constante, tanto na captura da informação, como na qualidade espacial, temporal, radiométrica e espectral.
A partir disto, o SIG ganha notoriedade, com destaque para a modelização que possibilita uma descrição simétrica da realidade, enfatizando algumas características importantes. Um exemplo típico e muito difundido é o Modelo Digital de Terreno (MDT), que permite a caracterização das formas de relevo (FLORINSKY, 2012). A princípio, o MDT foi desenvolvido como um sistema, como o Terrain Scanning System (ROSENBERG, 1955; WILLIAMS; ROSENBERG, 1956) e, com o passar dos anos, foi incorporado ao SIG. A evolução deste tipo de dado atinge um marco histórico na coleta de dados:
Espacial: imagens do satélite Satellite Pour l’Observation de la Terre (SPOT), de1986, com capturas direcionais de imagens (off-nadir), o que possibilita obter pares estereoscópicos e, assim, extrair informações altimétricas (NOVO, 1992); os dados do satélite Advanced Spaceborne Thermal Emission and Reflection Radiometer (ASTER), de 199914; e a Missão Topográfica Radar Shuttle (acrônimo em inglês SRTM – Shuttle Radar Topografic Mission), de 200015;
Aéreo, com uso de tecnologia óptica de detecção remota, como o Light Detection And Ranging (LiDAR16);
Subsuperfície: para reconhecimento da plataforma continental, com os multifeixes batimétricos (FLEMING; GILES; MARSH, 2010).
Estes avanços abriram novas perspectivas e aplicabilidade do MDT (MAUNE, 1996, 2007), e da modelagem e visualização em 3 dimensões. Isto proporcionou o incremento e integração com outros softwares, como o BIM, que possibilita modelar as informações geográficas e da construção civil, permitindo ajustar a edificação com o ambiente (EASTMAN et al., 2008; ISIKDAG; ZLATANOVA, 2009).
Outros importantes avanços tecnológicos que impulsionaram o SIG e que estão relacionados à aquisição da informação geográfica, são o sistema de navegação por satélite e a internet/intranet.
O sistema de navegação por satélite permite determinar a localização, num Sistema de Referência Terrestre, na superfície terrestre por meio de um receptor. Isto permite manipular dados primários no SIG, tendo melhoras na qualidade dos resultados e na diminuição do custo-benefício. Este sistema teve início em 1958 com o sistema norte-americano denominado de NAVigation SAtellite with Timing and Ranging – NAVSAT (SILVA, 1999). Atualmente o sistema é denominado de Sistema Global de Navegação por Satélite (comumente conhecido pela sigla GNSS acrônimo de Global Navigation Satellite System), e constituído pelos: Global Positioning System (GPS); GLobal Orbiting NAvigation Satellite System (GLONASS); Wide Area Augmentation System (WAAS); European Geostationary Navigation Overlay Service (EGNOS), dentre outros (PINTO; CAMARGO; MONICO, 2013).
Estas inovações resultaram no desenvolvimento de sistemas híbridos, como o Sistemas Aéreos Não Tripulados (SANT), que integra o sensoriamento remoto, GNSS e SIG (AMBROSIA; WEGENER, 2009; GUNDLACH, 2011).
A internet/intranet apresenta uma grande mudança de comportamento em relação à informação, estando cada vez mais conectados ao mundo virtual, incorporando novos procedimentos, percepções e hábitos de localização espacial, com a vantagem de publicar de maneira dinâmica e atualizada (SANTOS JUNIOR; RIBEIRO, 2012). Para prover esta circunstância, foi criado os computadores portáteis, tendo as mesmas funções do computador, mas com a vantagem da portabilidade (como o laptop e notebook); e os dispositivos móveis, usado para acessar internet e recursos de software, com a vantagem da mobilidade17 (como o, netbook, PDA, tablets e telefonia computadorizada).
De acordo com Queiroz Filho e Rodrigues (2007, p. 78) algumas questões envolvidas neste processo têm “grandes desdobramentos, pois quando se trata do ambiente digital e, sobretudo, da possibilidade de obter ou confeccionar dados via Internet, a complexidade do processo aumenta exponencialmente”, o que implica na padronização e integração de dados. Para esse fim, importante conhecer a origem e os procedimentos utilizados na sua elaboração, ou seja, os metadados (TRIVEDI; SMITH, 1991).
De acordo com Santos Junior e Costa (2015), o modelo tradicional de software18 de SIG não atende às realidades do usuário, que necessita de mobilidade para acessar e manipular diversas informações geográficas. Neste contexto, eclodiu as plataformas ou softwares livres19 e a tecnologia do world wide web20.
Para atender esta realidade, foram desenvolvidos sistemas de mapeamento na Web, servidor, global virtual, desenvolvedores e portáteis (LONGLEY; et al., 2013).
Os sistemas de mapeamento na Web, também conhecidos como SIGWeb ou WebGIS, integram programas e dados para criar um serviço on line unificado e especializados em SIG, onde o usuário confecciona seu mapa21 (KLEINER; MENEGUETTE, 2002; SCHIMIGUEL et al., 2004, 2005). Outros serviços de SIG na web são indexados usando geoportais, podendo ser classificados como repositórios de dados, que correspondem a coletânea de “banco de dados e processos que permitem a recuperação, interpretação e visualizações” (QUEIROZ FILHO; RODRIGUES, 2007, p. 79); e geobibliotecas, portais específicos para quem busca informações referentes a um determinado local (CANUT; MORENO, 2010).
O SIG servidores possuem funções mais avançadas e podem lidar com múltiplas fontes de dados e multiusuários. Os globos virtuais fornecem visualização 3D, consultas e alguns recursos de análise. Um grande propulsor desta interface foi a empresa Google®, com a disponibilização de serviços de pesquisa e visualização de mapas e imagens de satélite gratuitamente, por meio do portal Google Maps22 e do software Google Earth23.
Há também a possibilidade do usuário desenvolver suas próprias ferramentas, tarefa que exige a compreensão da linguagem de programação (LONGLEY et al., 2013; NAVARRO, 2011).
Estes novos sistemas de SIG incentivam a participação do público no processo de divulgação da informação geográfica, resultando no mapeamento colaborativo e participativo, desenvolvido em conjunto de acordo com observações pessoais. Este processo foi denominado de Participação Pública em SIG – PPSIG, ou informação geográfica colaborativa (LONGLEY, et al., 2013), e o uso generalizado da informação geográfica, foi denominado de informação geográfica voluntária (Volunteered Geographic Information – VGI) (GOODCHILD, 2007). Com destaque para o Wikimapia24 e OpenStreetMap25 (LONGLEY et al., 2013).
Estas possibilidades de mapeamentos associada as geotecnologias, abrem um novo cenário na Ciência Geográfica, denominada de Neogeografia (LONGLEY, et al., 2013; MACHADO, 2014).
Para cumprir os quesitos de padronização, interoperabilidade e usabilidade foram estabelecidos padrões sobre os conceitos geoespaciais essenciais; protocolos de comunicação; compartilhamento das especificações e conceitualização do sistema de informação26 (MOREIRA, 2001); interfaces flexível entre softwares; e viabilização na conversão e formatação de dados entre softwares (GOODCHILD, et al. 1997).
Para atingir esta meta, foi organizado o comitê ISO/TC 21127, voltado para o estabelecimento de normas e padrão para as atividades correlatas ao SIG (GARCÍA, 2005), administrado pela Object Management Group (OMG), OGC e Federal Geographic Data Committee (FGDC), entre outros.
Além disto, faz se necessário a formulação de estratégias adequadas para a gestão dos dados espaciais, com boas medidas de controle de qualidade, evidenciando, inclusive, uma série de questões legais e morais (CHAPMAN, 2015). Por conseguinte, vários países introduziram recentemente legislações denominadas Infraestruturas de Dados Espaciais (IDE), destinados a socializar e padronizar a informação geográfica (GARCÍA, 2005). Para Poveda e Vazquez (2012) o IDE corresponde a aplicação dos princípios filosóficos da globalização na informação geográfica, com a inclusão da ética e do planejamento compartilhado e conectado.
Destaque para o IDE dos Estados Unidos (NSDI), promulgada em 1994 e que teve uma vital importância neste âmbito (LONGLEY, et al., 2013).
Em virtude destas tendências, o SIG deixou de ser utilizado apenas na academia e em empresas para estar presente na vida cotidiana, o que implica no caráter social e organizativo. Na denominada era virtual, o papel da disseminação da informação geográfica tem cada vez mais importância e os esforços para coordenar a enorme quantidade de dados espaciais e suas numerosas procedências são cada vez mais relevantes. Craglia et al. (2008), propõe uma nova abordagem conceitual, o qual denomina de Next-generation Digital Earth, que integra o IDE, PPSIG e VGI.
Para Davis Jr; Fonseca; Câmara (2009), esta abordagem é ideal para as investigações relacionadas ao monitoramento, pois além de manipular um grande volume de informações geográficas, a visão e experiência da população local é imprescindível. Outra tendência é o sistema de geovisualização que oferece ao usuário, além de utilizar as ferramentas do SIG, padrões exploratórios de representação visual de grande e complexo conjunto de dados em tempo real (LONGLEY et al. 2013; LAUDARES, 2007; TÓBON, 2002).
A EVOLUÇÃO DO SIG NA ACADEMIA
Desde sua origem, o desenvolvimento do SIG foi motivado pela necessidade de uma utilização concreta, seja pela premissa de gerir a informação geográfica, ou na busca de mecanismos tecnológicos e inovações para auxiliar na tomada de decisão.
A princípio, seus desenvolvedores tentavam adaptar seus conhecimentos e necessidades às tecnologias que surgiam. Logo após o aparecimento do CGIS, 1963, foi fundada a Urban and Regional Information Systems Association (URISA) com o escopo de discutir o uso e desenvolvimento de sistemas de informação para estudos regionais e urbanos (LONGLEY et al., 2013). Com o intuito de ordenar e padronizar a confecção de documentos cartográficos e desenvolver SIG, em 1967, o Reino Unido cria a Experimental Cartography Unit – ECU (BELL; BICKMORE, 1975).
Simultaneamente, instituições governamentais e de ensino desenvolveram seus próprios sistemas. Como a State Planning Agency e o Center for Urban and Regional Affairs (CURA) de Minnesota, implementaram o Minnesota Land Management Information System (MLMIS); O Departamento de Geografia, Geologia e Planejamento da Universidade de Cornell, desenvolveu o Land Use and Natural Resources Information (LUNR); o Bureau of the Census dos EUA lançou o Dual Independent Map Encoding/Geographic Base File (DIME/GBF), percursor do Topologically Integrated Geographic Encoding and Referencing (TIGER28); a Forest Service, em parceria com a Escola Florestal e Conservação (Univestidade de Berkeley), desenvolveram o RAMP, VIEWIT, WRIS; o Natural Environment Research Council desenvolveu o Experimental Cartography Unit`s system; o Laboratório de Harvard, o Massachusetts Institute of Technology, criaram o SYnagraphic MAPping (SYMAP); GRID, SYVMU, CALFORM, POLYVRT, ASPEX, INPOM, DOT.MAP, ODYSSEY, BUILDER, ROOTS, Interactive Manitulation GRID (IMGRID)29; entre vários outros.
Destaque para as inovações tecnológicas do laboratório de Harvard que foram a base para muitos softwares proprietários, como o IDRISI, ERDAS, MAP e diversos softwares desenvolvidos pela ESRI (CHRISMAN, 2006).
As publicações e os encontros científicos foram fundamentais na divulgação e disseminação destas inovações. No final da década de 1960 tem-se as primeiras publicações conceituais sobre esta temática e, na década seguinte ocorre o primeiro simpósio internacional (TOMLINSON, 1970), e a Conferência AutoCarto (LONGLEY et al., 2013).
No ano de 1987, começa a publicação do Internacional Journal Of Geographical Information Systems (IJGIS). No ano seguinte, a Universidade de Santa Bárbara, de Buffalo e de Maine iniciaram uma rede de pesquisa com o objetivo de aprimorar os mecanismos de modelagem da informação geográfica. Esta rede foi denominada de Nacional Center for Geographic Information and Analysis (NCGIA).
Um aspecto importante da NCGIA está atrelado à capacidade dos meios acadêmicos em reunir, num só ambiente de trabalho, indivíduos e disciplinas distintas, mas que podem complementar-se de formas inesperadas e inovadoras, o que direciona a interdisciplinaridade (ou transdisciplinaridade) do conhecimento, como ilustrado na Figura 4.

Figura 4. Rede de investigações da NGCIA. Fonte: Adaptada de NGCIA (1988).

 

Em 1990, o conselho de administração da NCGIA recomendou ampliação de seus horizontes e estabeleceram um consórcio universitário denominado de University Consortium for Geographic Information Science (UCGIS)30. Em pouco tempo iniciaram a distribuição, pela internet, de informações sobre SIG, denominada de GIS World.

Logo, a inferência do SIG acarretou em inovações tecnocientíficas e novas perspectivas nos modelos hipotético-dedutivos, principalmente na geografia, geodésia, sensoriamento remoto, estatística, ciência cognitiva, ciência da informação e ciência da computação (PICKLES, 1997). De acordo com Goodchild (2010) isto ocorre, pois, seu uso abrange mais de cinco áreas de pesquisa, sendo elas: análise espacial, estatística espacial, relacionamento espacial, estrutura de banco de dados e inteligência artificial.

Outros autores empregam o termo georreferenciado ao invés de geográfico, por considerarem que o espaço é geográfico, contudo, a informação nem sempre refere-se à localização geográfica, e sim a atributos georreferenciados ao espaço (HILL, 2006; SILVA, 1999). Como as inovações tecnocientíficas do SIG podem ser aplicados em “outros espaços que não o geográfico, incluindo a superfície de outros planetas, o espaço dos cosmos e o espaço do corpo humano” (LONGLEY et al., 2013, p. 11), alguns autores substituem o termo geográfico por geoespacial, ou simplesmente espacial.

Porém, estas questões não desvalorizam a sua multidisciplinaridade. Mesmo sendo desenvolvido, a princípio, para auxiliar na gestão de dados censitários e recursos naturais, em pouco tempo, se tornou ferramenta indispensável para o planejamento e monitoramento territorial em diversas outras áreas, como ilustrado na Figura 5. Para termos uma ideia disto, Wang, Chen e Liu (2008) realizaram uma análise cientométrica31 das publicações envolvendo a temática SIG, desde as primeiras publicações até o ano de 2006, e constataram a existência de mais de 208.000 publicações envolvendo esta temática.

Figura 5. Uso múltiplo. Fonte: Adaptada de ABUKHATER (2011).

 

Como consequência, o uso da informação geográfica ultrapassou a barreira dos softwares e se difundiu em diversos outros mecanismos de aquisição, como o sistema de navegação por satélite, dados de sensoriamento remoto, levantamento geofísico e sonar. Para diferenciar e categorizar estas tecnologias das demais, comumente recorre-se à aglutinação do prefixo geo, como por exemplo, geotecnologias; o mesmo ocorre com a informação geográfica ou geoinformação.

Os instrumentos de aquisição, armazenamento, processamento e visualização são denominados de geotecnologias. Os métodos e técnicas para isto são denominados de geoprocessamento32. A Figura 6 ilustra a abrangência destas três áreas.

A palavra geoprocessamento também foi adotada como nome de disciplina de graduação e pós-graduação, onde são abordados a estrutura metodológica e conceitual utilizado no tratamento da geoinformação, adquiridas, ou não, por meio das geotecnologias.

Figura 6. Abrangência da geoinformação, geotecnologias e geoprocessamento. Fonte: Adaptada de Medeiros (2012).

 

Como por exemplo, a mudança de paradigma na interface entre sensoriamento remoto e SIG, resultando na análise de imagem baseada em objetos (BLASCHKE; LANG; HAY, 2008; BLASCHKE, et al. 2014).

Nesse sentido é merecedor de alguns autores passaram a denominar a área do conhecimento que abarca o SIG de Ciência da Informação Geográfica, ou Ciência da Geoinformação, devido à necessidade de compreender os diferentes conceitos utilizados no mesmo (BLASCHKE; MERSCHDORF, 2014; GOODCHILD, 1992; SENDRA, 1999). Nos países de língua inglesa, a tradução é Geographic Information Science33, e adotam o acrônimo GIScience, para diferenciar da sigla GIS. Porém, Ehlers (2007, p. 32, tradução nossa) ressalva que, “dependendo do direcionamento e da sua origem, o formato da disciplina de Geoinformação pode diferenciar”. Esta diferença está atrelada à formação profissional dos responsáveis pela elaboração do seu ementário.

Pickles (1997) adota a expressão Science of Geographic Information System, uma vez que este autor considera que o SIG é uma ferramenta tecnológica condicionada aos avanços, inovações e inferências científicas, fazendo uma breve analogia aos avanços que ocorreram nas Ciências Astronômicas, onde as inovações tecnológicas não acarretaram em uma nova ciência. Assim, pode-se dizer que, o SIG possibilita e condiciona as inovações e ramificações científicas, o que vem sendo denominado de tecnociência.

No caso do Brasil, a tradução de Geographic Information System para o português teve inúmeras variações (ROCHA, 2000; SILVA, 1999), como ilustrado na Figura 7. Silva (1999) considera todas sinônimas. Todavia, ao colocar a expressão no plural, Moura (2003), considera errada as seguintes formas: “Sistemas Geográficos de Informação” ou “Sistema de Informações Geográficas”; sendo correto “Sistemas de Informações Geográficas”, como adotado por Câmara e Medeiros (1998), Bielenki Júnior e Barbassa (2012), Lang e Blaschke (2009) e Silva (1999).

Figura 7. Algumas traduções de GIS para o português.

 

Vale ressaltar que, a tradução da Letra G refere-se ao adjetivo Geográfico/a e não ao substantivo Geografia. Também admite-se que o adjetivo não está qualificando a palavra Sistema, e sim a palavra Informação34. Em síntese, recomenda-se adotar Sistema de Informação Geográfica.

Para minimizar isto, Meneguette (2000) aconselha revisar os vocábulos empregados nesta expressão, sendo eles:

  • Geográfica: adjetivo relativo a geográfia;
  • Geografia: deriva das palavras gregas yεω (gê) a Terra e γραφεω (graphein) escrita; refere-se à ciência que estuda o conjunto de fenômenos naturais e humanos que constituem aspectos da superficíe da Terra (MCHENRY, 1993). Esta ciência busca compreender os diversos componentes constituintes do espaço geográfico (FAZAL, 2008). Alguns autores como Câmara; Monteiro; Medeiros (2014), Fitz (2008), Iturbe et al. (2011) e Silva (1999) consideram importante a revisão da concepção de espaço geográfico por esta ciência;
  • Informação: formados por raízes latinas, seus componentes léxicos são: o prefixo in (dentro), forma (figura, imagem) e o sufixo ção (ação e efeito), que denota o conjunto organizado de dados processados, constituindo uma mensagem que muda o estado de conhecimento do sujeito ou do sistema que a recebe (MARTÍNEZ-VAL, 2000). Com isto, pode-se considerar que a informação é uma abstração informal, ou seja não pode ser formalizada através de uma teoria lógica ou matemática, representando algo significativo para alguém (SETZER, 1999);
  • Sistema: do grego sietemiun, significa uma entidade formada por elementos convenientemente organizados, apresentando uma adequada articulação entre eles, de modo a formar uma unidade organizada. Portanto, trata-se de uma unidade formada por um conjunto de partes que formam a composição do todo (sistema), e acessado mediante análise. Estas partes estão vinculadas entre sí, de modo que nenhuma delas está isolada (MARTÍNEZ-VAL, 2000).

Mediante estes fatos, Pascoal (1992) e Serrano (2002) observam que a expressão SIG reporta a três aplicações:

  • Como software: refere-se ao tipo de programa computacional utilizado para processar a informação geográfica. De acordo com os trabalhos supracitados, este foi o propósito inicial;
  • Como projeto: Quando se utiliza do conhecimento obtido da disciplina e do software para efetuar alguma investigação. Seguramente, aparece como um facilitador para alcançar um determinado objetivo (ARENOFF, 1993), sendo contextualizado como uma sinédoque (figura de linguagem);
  • Como disciplina: uma ramificação da ciência que tem o objetivo de fundamentar as técnicas e métodos utilizados num determinado projeto ou no desenvolvimento das ferramentas contidas no software. Neste sentido, alguns autores empregam a expressão no plural com o intuito de demonstrar sua potencialidade, não se prendendo ao uso de apenas um sistema e sim das inúmeras ferramentas existentes.

Com base nisto e na análise de diversos artigos, constata-se a existência de duas vertentes nos estudos envolvendo o SIG: Desenvolvimento de novas metodologias, técnicas e ferramentas e Aplicação destes métodos em áreas distintas.

Além disto, observa-se também que estas investigações apresentam como principais finalidades:

  • Realizar aplicações metodológicas;
  • Desenvolver aspectos conceituais e metodológicos de avaliação e espacialização da informação geográfica.

CLASSIFICAÇÃO DAS DEFINIÇÕES DE SIG

Com base nos trabalhos de Burrough e McDonnell (1998), Cowen (1988), Nyerges (1993), Garrido (2003) e nos elementos textuais das diversas definições de SIG, foi realizada uma tradução e análise de algumas definições podendo-se efetuar uma análise e reconhecimento de três pontos de vistas: global, sistemático e determinístico.

A perspectiva global refere-se às definições de SIG com predomínio da ideia geral do software, fazendo referência unicamente à base de dados geográfico, sem especificar suas funcionalidades. Cowen (1988) denominada esta visão de abordagem banco de dados. Como por exemplo:

  • Goodchild (1985): Um sistema que utiliza uma base de dados espacial para gerar respostas diante de perguntas de natureza geográfica;

Autores que seguem este formato: Abreu (1996), Blasco (1988), DeMers (2009b), Dueker (1979), Ferrero (2012), García (2005), Gürder e Yilmaz (2013), Sendra (1992), Star e Estes (1990) e Teixeira; Moretti; Christofoletti (1992).

A perspectiva sistemática enfatiza as funcionalidades do SIG, bem como a do hardware e do software, de modo ordenado, com o intuito de apresentar o trajeto percorrido pelos dados até o produto final. Cowen (1988) a denomina de caixa de ferramentas (toolbox). Alguns exemplos desta perspectiva:

  • Burrough e McDonnell (1998): Um conjunto de ferramentas para reunir, introduzir, armazenar, recuperar, transformar e cartografar dados espaciais sobre o mundo real com o fim de satisfazer múltiplos propósitos;

Outros autores que seguem este horizonte: AESIGT (1993), Berrios (1992), Aronoff (1993), Berry (1987), Bonham-Carter (1995), Bracken e Webster (1992), Calkins e Tomlinson (1977), Câmara et al. (1996), Clarke (1986), Congalton e Green (1992), DoE (1987), Davis Jr. (1998), Fazal (2008), Fitz (2008), Foote e Lynch (2014) NCGIA (1990), Huisman e By (2009), Huxhold (1991), Huxhold e Levisohn (1995), Marble (1990), Murai (1999), Neteler e Mitasova (2008), Rocha (2000), Sendra (1992) e Scholten e Vlugt (1990).

Analisando estas definições, constata-se a existência de um encadeamento das funções e uma variabilidade temporal, supondo um nível de complexidade maior que a anterior. Isto possibilita realizar um agrupamento das funcionalidades em três grupos, a saber: entrada, análise (que inclui o tratamento), e saída (ou exibição). Para Câmara e Queiroz (2013), Llopis (2006) estas funcionalidades fazem parte da estrutura do SIG e não de sua definição.

A perspectiva determinística reporta aquelas definições que refletem um interesse especial pelo uso da tecnologia, para satisfazer a compreensão e extração da informação para um determinado objetivo e aplicação, tais como:

  • Cowen (1988): Um sistema de ajuda à decisão que integra dados referenciados espacialmente num contexto de resolução de problemas;

A Associação de Informação Geográfica (AGI) do Reino Unido (AGI, 1997), Bonham-Carter (2013), Carvalho; Pina; Santos (2000), Deursen, (1995), Garrido (2003), Nogueira (2009), Pascual (1993) Preciado (2004) e Tomlison (1984), seguem esta abordagem.

Com base nesta classificação, conclui-se que o Sistema de informação Geográfica corresponde a um complexo sistema computacional, tendo como objetivo representar (ou modelar) aspectos específicos do mundo real, numa base geograficamente referenciada, a partir de informações advindas de diversas fontes.

Além disto, nota-se uma variabilidade temporal na definição, influenciada pela evolução tecnológica, permitindo distinguir alguns períodos, como:

  1. Inicial: introdução conceitual e dos primeiros softwares, com sistemas desenvolvidos para solucionar problemas individuais;
  2. Disseminação e inovação: possibilidade de incorporar funcionalidades bem-sucedidas de outros softwares;
  3. Comercialização: com a entrada no mercado das estações de trabalho e dos computadores pessoais, os softwares passam a ser comercializados.
  4. Maturidade: manutenção e aperfeiçoamento contínuo dos softwares SIG. Uma vez estabelecido a importância e sua potencialidade, seus desenvolvedores passam a lançar no mercado a versão distributiva, com atualizações ou novas versões do software, tendo com isto o aperfeiçoamento e “perpetuação” de seu uso;
  5. Integração: A maioria dos SIG possibilitam que o usuário desenvolva algumas funções e/ou comandos. As aplicações mais promissoras ganham aceitação gradualmente, podendo ser aprimoradas de forma colaborativa e, provavelmente, integradaem tarefas de investigação de rotina.

Esta última fase pode ser considerada uma das mais promissoras, pois é nesta fase que se encontra a multiplicidade de usos e visões possíveis, direcionando para a interdisciplinaridade e difusão da informação geográfica, com a finalidade concreta de utilização.

Com base nestas definições, pode-se extrair algumas propriedades, destacando-se alguns aspectos que resumem e abrilhantam o exposto e que ajudam a caracterizar o SIG, como:

  1. Necessidade dos dados terem uma referência espacial, ou estarem associados a tal referência, o qual constitui o eixo de armazenamento, recuperação e análise;
  2. Integração da informação espacial: os SIG possibilitam integrar diversos tipos de informações em diversos formatos. Para tanto, os SIG disponibilizam inúmeras ferramentas e funcionalidades, o que possibilita a unificação da informação em estruturas coerentes;
  3. As diversas formas de visualização da informação geográfica (impressa, digital, animação, perspectiva, entre outras);
  4. Multiplicidade de usos e visões do tratamento da informação espacial, com uma perspectiva interdisciplinar. Com isto, o SIG passa a ser visto como uma ferramenta de análise e de apoio para a tomada de decisão, ao invés de meramente ser descrito como um software;
  5. Incorporação das inovações tecnológicas e metodológicas advindas de áreas vinculadas à geoinformação, constituindo um sistema único, possibilitando uma análise mais precisa do que quando analisados separadamente;
  6. Característica integradora e aberta dos SIG, a qual possibilita o manejo da informação, para diversas aplicações e finalidades, como por exemplo uso de programas estatísticos e gráficos, gerenciadores de Banco de Dados, processadores de texto, entre outros.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como visto, o SIG deixa de ser um sistema de informação completo e passa a ser plataformas adaptáveis sobre as que constroem soluções particulares, e sua interdisciplinaridade e complexidade, o direciona a um ramo da ciência.

Um fato interessante encontrado no decorrer desta investigação é que poucos autores se interessaram por esta abordagem investigativa, mas que é importante para o entendimento da tecnologia atual e futura. Quando localizado, principalmente em livros, têm-se um pequeno capítulo referente à história do SIG, mas sem uma reflexão sobre os fenômenos sociais e tecnológicos que motivaram seu desenvolvimento. No caso de artigos estão focados nos mesmos aspectos de um ou outro ‘estudo de caso’.

Por outro lado, os avanços técnicos apresentados, mostram que as inúmeras possibilidades de atuação do SIG, com perspectiva cada vez maior.

De tudo que foi descrito, esse trabalho tem uma característica crítica muito bem evidenciada. Ao mesmo tempo, busca facilitar o entendimento do SIG, quebrando a barreira de sua complexidade de leitura.

NOTAS

1 – Sobre recenseamento vide o sítio eletrônico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE – http://www.ibge.gov.br/home/).

2 – Leia os estudos de Antenucci, et al. (1991); Burrough (2000); Burrough e Frank (1995); Chrisman (1983); Cowen (1988); Guimet (1993); Ozemoy; Smith; Sicherman (1981) sobre cartografia automatizada.

3 – Independente destas transformações, pesquisadores como Barnes (2007); Câmara e Davis JR. (2014); Coppock e Rhind (1991); Longley; et al. (1999, 2013); Sendra (1992); Silva (1999); Teixeira; Moretti; Christofoletti (1992); Victoria; et al. (2014) consideram este o primeiro software de SIG.

4 – Para maiores informações e aquisições de mapas e relatórios dos projetos RADAM e RADAMBRASIL acesse o sítio eletrônico (IBGE) e Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM – http://www.cprm.gov.br/).

5 – Para maiores informações leia o estudo de Chem-Nuclear Systems Inc. (1993).

6 – Para maiores detalhes sobre conversão de dados analógicos em digitais, consulte os estudos de Longley, et al., 2013; Melo, et al., 2014.

7 – Maiores informação sobre CAD, leia as obras de Antenucci, et al. (1991); Hsu; Krawczyk (2013).

8 – Para obter maiores informações sobre este software, leia o estudo de Neteler e Mitasova (2008).

9 – No intuito de proporcionar apoio financeiro, legal e organizativos a comunidade interessada no desenvolvimento de software livre e de código aberto de SIG, fundou-se a Open Source Geospatial Foundation (OSGeo), para maiores informações, acesse http://www.osgeo.org/.

10 – Com relação as definições destes métodos e de outros métodos cartográficos, a obra Ramos (2003) esclarece de forma clara o leitor.

11 – Veja as investigações de Dudnik e Krawczyk, 1973, Dudnik e Schachtel, 1974a, 1974b, Krauskpof e Bunde, 1972, Krawzyk e Dudnik, 1973, Grant (1972) e os trabalhos apresentados nas conferências da AutoCarto, disponível em: http://mapcontext.com/autocarto/proceedings/.

12 – Para maiores detalhes sobre este tema, leia a obra de Captain (2013).

13 – Para maiores informações leia o sítio eletrônico: http://www.opengeospatial.org/.

14 – Para maiores detalhes consulte o sítio eletrônico: https://asterweb.jpl.nasa.gov/.

15 – Para maiores detalhes consulte o sítio eletrônico: http://srtm.usgs.gov/index.php.

16 – Aplicações deste dado em SIG, leia a obra de Céspedes; Benítez; Angulo (2013).

17 – No que concerne os conceitos sobre computação portáteis e dispositivos móveis, o estudo de Coulouris et al. (2013) explica de forma eficaz para o leitor.

18 – Corresponde aos softwares instalados no computador, denominados distribuído (Longley, et al., 2013).

19 – De modo geral, corresponde ao software onde o usuário tem a permissão e a liberdade em efetuar adaptações ou modificações em seu código, tendo duas organizações internacionais responsáveis por sua continuidade e proteção, a Free Software Foundation (FSF) e a Open Source Initiative (OSI) (JULIÃO; ROCHA, 2008).

20 – Trata-se de um sistema de documentos em hipermídia que são interligados e executados na Internet, também conhecida como www ou simplesmente web (SAMPAIO, 2007)

21 – Essa possibilidade de elaborar um mapa por meio da interação SIG e WebGIS recebe a denominação de mapas inteligentes (SCHIMIGUEL, BARANAUSKAS, MEDEIROS, 2004).

22 – Maiores informações no sítio eletrônico: http://en.wikipedia.org/wiki/Google_Maps.

23 – Maiores informações no sítio eletrônico: http://en.wikipedia.org/wiki/Google_Earth.

24 – Maiores informações no sítio eletrônico: http://wikimapia.org.

25 – Maiores informações no sítio eletrônico: http://www.openstreetmap.org.

26 – Ao compartilhamento dos conceitos e especificações dos sistemas de informação denomina-se ontologia (GRUBER, 1993).

27 – Para maiores detalhes consulte o sítio eletrônico da International Standard Organization (ISO): http://www.isotc211.org/.

28 – Para maiores detalhes leia a obra de Garson e Biggs (1992) e USDC (1988, 1996).

29 – Vide Amidon e Elsner (1968), Chrismann (2006).

30 – Para maiores detalhes, consulte a página oficial da UCGIS: http://ucgis.org/.

31 – Aplicação de técnicas numéricas analíticas, tendo como objetivo identificar e tratar as informações contidas nas publicações científicas e técnicas disponíveis nos sistemas de informação (SANTOS, 2003; SILVA; BIANCHI, 2001).

32 – Para maiores informações veja Câmara e Davis (2014); Câmara e Medeiros (1998); Fitz (2008); Medeiros (2012); Silva (2009); Wright; Goodchild; Proctor (1997)

33 – Sobre GIScience leia os trabalhos de Albrecht (2007); Duckham; Goodchild; Worboys, 2003; Heywood; Cornelius; Carver (2006), Goodchild, 1992, 2010.

34 – Com relação ao emprego de adjetivos, bem como para a construção linguística, o estudo de Santos e Lima (2014) elucida de forma clara para o leitor.

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