Leonid. Este é o nome da nova preocupação das empresas de satélites e de seus usuários. Todos os anos, quando ocorre o cruzamento da Terra com o rastro do cometa Temple Turtle, a chuva de meteoros Leonid bombardeia a atmosfera de nosso planeta com cerca de 15 meteoros por hora. Este ano, porém, o bombardeio deve ser o mais intenso dos últimos 33 anos. Cientistas e especialistas estão preocupados com o que poderá acontecer: na última vez que o ciclo do cometa atingiu seu ponto crítico, em 1966, havia muito poucos satélites artificiais em órbita. Hoje, com mais de 500 satélites em atividade, é difícil prever quais as conseqüências. As recomendações são de monitoramento intenso dos sistemas, principalmente durante o período mais crítico da chuva – que deve acontecer em 17 de novembro.