O uso de softwares de Geoprocessamento como ferramenta de apoio à ação das Secretarias de Segurança Pública (SESP) vem ganhando força crescente no Brasil. Ainda que atrasada quase 30 anos em relação aos países do 1º mundo, a descoberta por parte das autoridades brasileiras das potencialidades do uso do GIS na segurança promete ser benéfica a todos. Atualmente, duas capitais utilizam o GIS com esse fim: Rio de Janeiro e Fortaleza. Na capital cearense, o I/CAD da Intergraph desde janeiro de 1999 integra policiais Civis, Militares e Bombeiros em uma rede única de informações, agilizando o trabalho de todos. "Hoje, quando ligam para a central de atendimento, imediatamente a chamada é georreferenciada. Então os dados da queixa são transmitidos para uma rede comum que contata a viatura apropriada mais próxima", explica a Assistente Técnica da Diretoria da SESP-Fortaleza, Lúcia Pompeu.
Para o gerente da área de Segurança Pública da Sisgraph (representante da Intergraph no Brasil), Rubens Soderi, "o uso do GIS na Segurança Pública é uma forte tendência no Brasil. Todos os Estados estão conscientes da importância de um sistema mais ágil e eficaz de atendimento a chamadas emergenciais". Um dos maiores entraves para a utilização dessa tecnologia – a fragilidade dos computadores portáteis, que não suportam o cotidiano pesado das viaturas – promete ser resolvido pelo novo hardware MW520, da Motorola, resistente a impactos. O equipamento está sendo oferecido com o I/CAD já instalado, graças a uma parceria de vendas Motorola/Intergraph de solução para a área de Segurança Pública.

Geotecnologias facilitam o trabalho dos órgãos de Segurança Pública.