A proximidade da conclusão da Estação Espacial Internacional (ISS), programa que conta com a participação de diversos países (entre eles o Brasil) colaboradores, trouxe à tona um problema às vezes esquecido aqui na Terra: o lixo espacial.

Cientistas envolvidos na ISS temem pela segurança da tripulação que deve aportar já dentro de poucos meses na Estação, e um dos maiores motivos para isso é o perigo permanente que a "sucata espacial" – pedaços de metal de satélites, foguetes ou espaçonaves – representa. Ainda que muitas vezes essa sucata tenha proporções milimétricas, como pequenas farpas ou lâminas de metal, a sensibilidade dos satélites e naves de alta tecnologia torna o perigo real. Projetos para resolver o problema – que pode facilmente destruir com equipamentos espaciais de milhões de dólares – estão sendo estudados.

Entre eles, o mais adiantado é o projeto Oris, que prevê o uso de raios laser para afastar o lixo espacial da órbita de naves e satélites, lançando-os de volta à Terra para que a própria atmosfera incendeie os detritos. Enquanto soluções não são definitivamente apresentadas, o problema continua a rondar e ameaçar projetos de milhões de dólares.