Não é segredo para a ninguém o fato do Brasil ser, explicitamente, um país carente de mapas e dados geográficos. A falta de um mapeamento sistematizado veio à tona, de fato, com a recente onda de desestatização de companhias elétricas e telefônicas, rodovias, ferrovias, mineradoras e áreas de extrativismo. Em muitos países do mundo, a empresa que adquire uma estatal recorre ao banco de dados do governo, e lá pode encontrar uma base cartográfica confiável e atualizada. Aqui, as empresas que adquirem bens, até então sob o poder do estado, e buscam dados cartográficos de suas aquisições, se deparam com a dificuldade de encontrar mapas que, quando existem, estão defasados e desatualizados.