Após dez dias no fundo da baía de Guanabara, o submarino Tonelero S-21 emergiu no cais do Arsenal da Marinha do Rio, apresentando limo e lama no casco.

Com o êxito da operação de resgate, os oficiais estavam otimistas quanto ao futuro do Tonelero, que tinha vida útil de mais dois anos e afundou ancorado ao cais do Arsenal da Marinha na noite de 24 de dezembro carregado com quatro torpedos "Tigerfish" desativados. Uma comissão de inspeção está encarregada de levantar os danos sofridos pelo submarino. Outra comissão tenta descobrir as causas do naufrágio.

A principal preocupação dos peritos é saber como estão as condições dos equipamentos eletrônicos do Tonelero. Os aparelhos mais frágeis são os computadores de navegação, o equipamento de GPS, os radares e o sonar, que orienta o deslocamento do submarino, fazendo a varredura das ondas sonoras.

O diretor de Relações Públicas da Marinha, capitão-de-mar-e-guerra Luiz Roberto Palmer, afirmou que a perícia no Tonelero não tem prazo para terminar e que o resultado do inquérito poderá ser confidencial.