Através de monitoramento via-satélite, a Drug Enforcement Administration (DEA) – agência norte-americana de combate ao narcotráfico – interceptou seis ligações telefônicas do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar.

O monitoramento das conversas do traficante permitiu a identificação de outros dois aliados da quadrilha. Alessandro Cardoso dos Santos, conhecido por Tarcísio ou Chiquinho Meleca, teria sido o responsável pelo pagamento de R$ 1 milhão pela fuga de Beira-Mar da Polícia Federal, em Minas Gerais.

Ramon Morel, preso no Mato Grosso do Sul sob a acusação de tráfico de drogas, é apontado pelo delegado Luiz Antônio Ferreira, titular da DAS, como o responsável pela lavagem e remessa de dólares do traficante ao exterior. Acredita-se que a versão sobre a morte de Beira-Mar foi divulgada por seus aliados para tentar vender a idéia de que ele estaria morto.

A PF quer agora identificar de onde partiu o boato sobre a morte.