Com a adoção do GPS na aviação agrícola, seis empresas, que operam 16 aviões na região oeste do Paraná, ganharam em precisão e agilidade e reduziram custos operacionais. Tendo como referência uma rede de 26 satélites em órbita, que cobrem todo o planeta, o computador de bordo traça paralelas, definindo o roteiro exato das áreas a serem pulverizadas.

Antes, a demarcação era feita através de "bandeirinhas" que precisavam ser transportados, por terra, até a nova lavoura, e muitas vezes o avião tinha de esperar sua chegada para iniciar o trabalho. "Em três anos, só com a economia de tempo e mão-de-obra, amortizamos o que investimos no equipamento", afirma Gilberto Recttor, coordenador da Aero Vale, de Palotina.

Segundo Claudemir Moacir Braz, sócio-gerente e piloto da Oeste Aviação Agrícola, que tem sede em Assis Chateu-Briand, o monitoramento via satélite deu maior confiabilidade ao sistema, porque o roteiro de aplicações fica registrado em computador e pode ser conferido produtor ou até pelas autoridades ambientais. "A aplicação com monitoramento é, atualmente, uma exigência do próprio agricultor", conclui.