A bacia do Rio Tibagi, que nasce na região dos Campos Gerais e segue para o norte do Paraná, terá sua água monitorada via satélite. A vantagem do monitoramento via satélite será a agilidade na identificação de alterações da água que possam caracterizar poluição.

Somente na Região dos Campos Gerais, o Tibagi recebe resíduos da maior parte das indústrias da região. Com as estações de monitoramento, as informações que chegavam por meio de vistorias feitas a cada três meses serão passadas em três horas. O investimento será feito pelo governo francês, que pretende comercializar este tipo de tecnologia na América Latina. Projeto semelhante já está sendo desenvolvido no Rio Iguaçu, na Região Metropolitana de Curitiba, há dois anos.

Na bacia do Rio Tibagi, o número de estações deverá ser superior conforme avaliação do chefe do Departamento de Hidrologia da Superitendência de Desenvolvimento de Recursos Hidrícos e Saneamento Ambiental (Suderhsa), Edson Manasses, que acompanha as vistorias dos dois técnicos da empresa francesa de recursos hídricos Sogreha. Já começaram a ser identificados os pontos onde poderão ser instaladas as estações.