Alguns governos estaduais já estão adotando o GPS para ajudar no combate à violência. O sistema tem contribuído com o trabalho da polícia do Rio de Janeiro, de Minas Gerais, do Distrito Federal, de Pernambuco, de Goiás e do Ceará.

A tecnologia funciona da seguinte forma: quando há uma ocorrência, a vítima contata a polícia e a central já identifica de que telefone ela está ligando. A viatura mais próxima é avisada e o sistema monitora o veículo até chegar ao local da ocorrência. No próprio terminal instalado no carro, o policial registra o boletim de ocorrência.

Os dados registrados ajudam a polícia a obter estatísticas de criminalidade, acompanhando os pontos de violência mais crítica. Ceará e Pernambuco são os Estados que estão mais avançados no uso da nova tecnologia. Ambos montaram o Centro Integrado de Operações, que reúne a Polícia Militar, a Polícia Civil, os Bombeiros e o Resgate.

Ao descrever o incidente, a central já identifica o que será necessário encaminhar ao local da ocorrência. O estado de São Paulo já fez alguns testes com o GPS em um projeto-piloto, que foi desativado por falta de recursos.

Alguns hospitais privados também analisam a possibilidade de instalar o sistema em suas ambulâncias. Com o aparelho, a central localizaria o carro mais próximo com mais rapidez. Após a entrada do paciente no carro, seu estado de saúde seria informado ao hospital, que ficaria de prontidão à sua espera.