Para suprir uma carência do mercado e avaliar o potencial energético do país, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) está contratando projetos nas universidades para desenvolver estudos e serviços de geologia e geofísica ligados à prospecção de petróleo e gás no Brasil.

Com o mapeamento, a ANP poderá delimitar blocos para futura concessão de atividades de exploração, desenvolvimento e produção em bacias terrestres, como a do Paraná, Amazônia e Parnaíba. De imediato estão sendo investidos R$ 17 milhões em 6 projetos de um total de 36, dos quais são 13 considerados prioritários pela ANP. Desde a década de 70, não são feitos estudos abrangentes nem atualização sistemática das bacias sedimentares no continente brasileiro.

O diretor da área de dados e informática, definição de blocos e promoção de licitações da ANP, Giovanni Toniatti informa que o próximo passo da agência para fomentar o setor, é a contratação da empresa de Serviço Geológico do Brasil, ligada à Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), para levantamentos aerogeofísicos e, posteriormente, sísmicos das bacias terrestres.

A verba vem das parcelas especiais do governo na receita proveniente dos resultados líquidos de produção de petróleo e gás de grandes campos de petróleo, como o de Marlim.