Já começaram os estudos para a instalação de duas hidrelétricas – Capim Branco I e II – nos limites dos municípios de Araguari, de Indianópolis e de Uberlândia (MG). Profissionais especializados em cartografia fizeram fotografias aéreas nas proximidades de onde serão edificadas as barragens.

Essas imagens serão usadas na elaboração de um mapa a ser utilizado pelos pesquisadores na localização das propriedades a serem afetadas. Uma sondagem sócio-econômico e o mapa servirão para o consórcio responsável pela obra preparar um programa de negociação, com os critérios dos contratos de compra das terras. Enquanto a pesquisa sócio-econômica não for finalizada, o número de propriedades – entre sítios, chácaras e fazendas – não estará definido.

Nem mesmo os valores estimados das transações são divulgados pelos representantes do consórcio. Pelo projeto já apresentado, o investimento será de R$ 550 milhões. As hidrelétricas Capim Branco I e Capim Branco II serão construídas simultaneamente, tendo seis meses de intervalo tanto para o início quanto para o término das obras de cada uma. Integram o grupo de empresas, vencedor de processo de licitação que autorizou a construção das duas usinas, a Companhia Vale do Rio Doce, a Capim Branco Energia S.A. – controlada pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) -, a Comercial e Agrícola Paineiras, a Camargo Correa Cimentos e a Companhia Mineira de Metais.