O projeto Monitoramento de Baleias por Satélite partirá com um barco do porto do Rio com 14 oceanógrafos, biólogos e veterinários, com o objetivo de marcar as baleias com pequenos sensores que transmitirão a posição dos mamíferos no caminho de volta para a Antártida.
Os pesquisadores querem mapear o percurso feito pelas baleias, e para isso estão usando a telemetria, pois não interfere no comportamento dos animais e permite o acompanhamento constante. "Se não forem perdidos pelas baleias, os sensores têm autonomia para transmitir dados durante 100 dias", conta Alexandre Zerbini, coordenador do projeto, que envolve a Biodinâmica Engenharia e Meio Ambiente e o Laboratório de Mamíferos Aquáticos (Lamaq),da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
O projeto, financiado pela Shell, deverá custar numa primeira etapa R$ 50 mil, incluindo os sensores e a recepção de dados, através do sistema francês de satélites Argos.
