Em junho, quando entrará em operação o projeto Sivam, toda a Amazônia Legal será monitorada por meio de radares e sensores remotos. Foram aplicados US$ 1,4 bilhão, ao longo de cinco anos, no Sivam, projeto do governo federal para implantar uma estrutura de vigilância, proteção e desenvolvimento sustentável numa região de 5,2 milhões de quilômetros quadrados.

Para tanto, estão sendo implantados radares para controle de tráfego aéreo, radares meteorológicos, radares transportáveis, aviões com radares, com sensoriamento remoto, sistemas de comunicações conectados a satélites, todos ligados a centros regionais de controle de rotas aéreas e centros regionais de vigilância, por sua vez ligados a um centro de coordenação geral, situado em Manaus.

O cruzamento de todas as informações que o Sivam vai coletar poderá, por exemplo, ajudar no combate a uma epidemia ou no combate ao narcotráfico. A empresa contratada pelo governo como fornecedora dos equipamentos necessários ao funcionamento do sistema foi a Raytheon, pioneira na aplicação de tecnologia aeroespacial e de defesa. A empresa é americana e o Sivam foi seu maior projeto fora dos Estados Unidos.