O índice de roubo de cargas no Estado de São Paulo no ano de 2001 foi 15,95% superior ao registrado em 2000, segundo levantamento da assessoria de segurança da Fetcesp/Setcesp (Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região).

Essas estatísticas representam para as empresas de transportes de cargas aumentos nos custos e altos investimentos em segurança. Com a implementação de sistemas de rastreamento de veículos e os seguros da carga transportada, o gasto mensal para grandes empresas pode ultrapassar os R$ 80 mil mensais. Uma transportadora paulista, por exemplo, tem uma gestão própria para a segurança, que inclui rastreamento dos veículos – com tecnologia GPS (Global System Position) – comunicação com o condutor, carros de apoio em pontos estratégicos e sistemas que são acionados a qualquer momento, diante de uma ameaça.

O investimento, segundo a empresa, vale a pena, pois nenhuma ocorrência foi registrada nos últimos dois anos. "Tivemos um caminhão roubado em Vitória da Conquista, Bahia, e em 20 minutos ele foi localizado e recuperado", disse a direção da empresa.

Outra transportadora de São Bernardo rendeu-se à implementação de um completo sistema de rastreamento via satélite, aliado ao seguro que já pagava. A empresa investiu em torno de R$ 3,5 mil em cada veículo.