O sensoriamento remoto é cada vez mais utilizado no levantamento, acompanhamento e avaliação do meio ambiente. O curso de doutorado em Sensoriamento Remoto do Inpe, atualmente com 27 alunos, é único no Brasil, e a primeira tese foi defendida em 28 de março, pela engenheira agrônoma Clotilde Pinheiro Ferri. A informação está no site do Inpe (www.inpe.br).

A engenheira demonstrou a possibilidade de utilização de dados de sensores hiperespectrais para a quantificação de componentes indicadores de condições de vigor e de produtividade da vegetação agrícola. Orientada por Antonio Roberto Formaggio, pesquisador do Inpe, Clotilde desenvolveu o projeto "Determinação de pigmentos fotossintéticos de culturas agrícolas utilizando dados de sensoriamento remoto de alta resolução espectral", financiado pela Fapesp.

De acordo com o site da instituição, "diante da crescente demanda por doutores na área de monitoramento e estudos multidisciplinares ambientais envolvendo dados obtidos por sensores, o Inpe, por recomendação da CAPES/MEC, implantou o doutorado em 1998, enfatizando o desenvolvimento de métodos para os estudos e o monitoramento de recursos naturais e de processos ambientais utilizando dados de sensoriamento remoto, e também o aprimoramento desses métodos pelo emprego de novos sistemas sensores".