Depois de um ano e meio de trabalho, está pronto o mapeamento da realidade da educação ambiental em Minas Gerais, que reuniu esforços de professores da UFMG e da Fundação Estadual do Meio Ambiente. Falta de saneamento, poluição das águas e manejo inadequado do solo foram os principais problemas apresentados no II Fórum de Educação Ambiental, realizado na semana passada em Belo Horizonte.

Os resultados mostram, além da realidade ambiental de cada região, o nível de conscientização de uma comunidade. Apesar de não ser um estudo de causa e efeito, a pesquisa vai sustentar o inédito Programa Estadual de Educação Ambiental. De qualquer forma, existem problemas comuns e bastante citados. Apenas quatro das 12 mesorregiões não citam a degradação de recursos florestais e problemas com resíduos sólidos como as duas principais preocupações.

No Vale do Jequitinhonha, o manejo inadequado dos recursos hídricos foi o mais citado, o que revela a preocupação com a disponibilidade de água e o seu aproveitamento desordenado na região. A idéia é reverter o processo educativo, muito preso à identificação e demonstração de problemas.