Somente uma parte do Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam) foi ativado nesta semana. Isto porque existem dificuldades devido ao atraso nos repasses financeiros e problemas técnicos em três tipos de radares, dois já entregues pela americana Raytheon, que está ganhando US$ 1,4 bilhão para fornecer 90% dos equipamentos. Na quarta-feira (24/7), foram incorporados à Aeronáutica dois jatos Embraer ERJ-135 equipados com sensores americanos e suecos.

E ontem (26), em Manaus, foram abertas as operações do Sistema – 90 mil metros quadrados de centros de controle aéreo informatizados, com torres de radar e conexão em tempo real com satélites e aviões. O governo admite que o sistema não entrará todo em operação, mas afirma que 80% estará funcionando.

Porém, há indícios de que, em certas áreas, o índice de funcionamento não passará dos 30%, problema ainda reflexo das turbulências que a implantação do Sivam enfrentou nos últimos sete anos.