O Ibama ganhou um aliado para monitorar em tempo real os 5,2 milhões de quilômetros quadrados da Região Amazônica. É o Sipam (Sistema de Proteção da Amazônia) que subsidiará o Ibama com as informações ambientais de alta resolução do Sivam e dará sinal de alerta aos indícios de delitos contra o meio ambiente.

O sistema é composto por quatro células de vigilância: territorial, meteorológica, de espectro eletromagnético (freqüência de rádio) e ambiental – esta coordenada pelo Ibama que contará com mais de cinqüenta produtos entre mapas, tabelas, estatísticas e relatórios originados das imagens aéreas de alta resolução captadas por radares e sensores multiespectrais acoplados em quatro satélites e três aeronaves equipadas especialmente.

O monitoramento prioritário será em 600 mil quilômetros quadrados do Arco do Desflorestamento – área crítica de grande impacto ambiental que se estende por 43 municípios do sul do Pará, parte de Rondônia e norte de Mato Grosso, responsáveis segundo o Ibama pelas maiores taxas de exploração e de queimadas ilegais da Floresta Amazônica. As imagens enviadas pelas aeronaves e pelos satélites Landsat, CBERS, Modis, Góes, e NOAA deverão chegar aos três Centros Regionais de Vigilância (CRV) – braços operacionais do Sipam.

A fase de pré-operação já começou em Manaus (AM), com a inauguração do CRV, dia 25 de julho. Os outros dois centros serão inaugurados em Porto Velho (RO) e em Belém (PA).