A mostra "O tesouro dos mapas – A cartografia na formação do Brasil" apresenta 220 mapas e objetos de navegação dos séculos 15 a 21 no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro. São peças da coleção do Instituto Cultural Banco Santos de São Paulo, que vêm sendo reunidas há cerca de 15 anos pela instituição. A curadoria é do historiador e cartógrafo Paulo Micelli, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e a cenografia foi executada por Paulo Pederneiras, do Grupo Corpo.

A exposição, que já passou por São Paulo, é composta por quatro módulos. O primeiro, "O desenho do mundo", é formado por um conjunto de mapas de valor histórico, como o Atlas de J.Fr.Roussin – um manuscrito veneziano de 1673 – e cinco raras cartas portulano, desenhadas sobre pergaminho animal, datadas dos séculos 16 e 17.

No segundo módulo, "Mapa: arte e técnica", associa-se o conhecimento cartográfico a matemática e astronomia do Renascimento. O terceiro módulo, "A cartografia européia e o desenho do mundo", reúne os principais trabalhos dos cartógrafos europeus do século 16. A mostra encerra com "A última terra – O desenho do Brasil", uma série de cartas que acompanham a evolução da colonização brasileira. A exposição "O tesouro dos mapas" está no Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro de terça a domingo, das 10h às 18h. O ingresso custa R$ 4.