Fazer um mapeamento das áreas onde as taxas de contaminação ambiental possam expor a população a gravíssimos problemas de saúde foi a principal meta estabelecida no Seminário de Vigilância Ambiental em Saúde, realizado na semana passada em Brasília.

No encontro, organizado pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa), foram avaliadas normas sobre a qualidade da água, do ar e dos solos, para a elaboração de um estudo bem fundamentado, capaz de melhorar a vida das pessoas que moram próximas às áreas contaminadas. "A idéia é fazer uma classificação do risco das populações dessas áreas", afirmou o coordenador Geral de Vigilância Ambiental em Saúde, Guilherme Franco Netto.

Segundo o coordenador, a Funasa implantará, junto aos governos estaduais, mecanismos de controle que vão desde a retirada de famílias das áreas afetadas até o uso de equipamentos de proteção. Participaram do seminário representantes de 27 estados responsáveis pela vigilância ambiental de saúde, representantes das coordenações regionais da Funasa, do Ministério do Meio Ambiente e da Saúde, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes) e de várias universidades do país.