O reforço na segurança adotado pelas transportadoras, com a implantação de tecnologias de monitoramento de veículos, aliado ao trabalho mais eficiente da polícia, garantiu queda de 7,65% nos roubos de carga nas rodovias paulistas. Na capital de São Paulo a redução foi maior: 15,18%.

Os números foram divulgadas nesta segunda-feira (3/2) pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região, com base num levantamento feito com dados das transportadoras, companhias de seguro e polícia. Mesmo com a queda nas ocorrências, em 2002, os bandidos praticaram 2.450 assaltos e roubaram R$ 205,9 milhões em eletroeletrônicos, medicamentos, carga mista, alimentos, cigarros, autopeças e pneus, produtos químicos, defensivos agrícola e outros produtos.

As empresas de transporte gastaram 15% de seus custos com sistemas de rastreamento dos veículos e outros meios que permitem a localização do caminhão em caso de roubo. O Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região também considera que houve uma melhora no trabalho da polícia no combate aos ladrões de carga, principalmente na capital. Em valores, o roubo de cargas deu às empresas de transportes, durante 2002, prejuízo médio de R$ 17,1 milhões por mês. Em 2001, o prejuízo mensal foi de R$ 17, 9 milhões.

A comparação das perdas das empresas, entre 2001 e 2002, mostra que os prejuízos diminuíram 4,39%, cerca de R$ 9,4 milhões. O horário preferido pelos ladrões para atacar os caminhões foi das 10 horas ao meio-dia, em 14,9% dos assaltos, e de 6 às 8 horas, em 14,65% dos casos.