O Grupo de Trabalho escolhido para analisar e propor mudanças na articulação dos Fundos Setoriais, entre eles, o Fundo Espacial, deve concluir a primeira fase do projeto até meados de abril.

Os Fundos Setoriais de Desenvolvimento Científico e Tecnológico foram criados com o objetivo de buscar fontes extra-orçamentárias de recursos, sem influência das oscilações do Tesouro Nacional, para garantir a continuidade do financiamento da Ciência e Tecnologia no país. São 14 Fundos Setoriais aprovados pelo Congresso, entre eles o Fundo Espacial (CT-Espacial), criado para incentivar o desenvolvimento tecnológico na geração de produtos e serviços nas áreas de comunicação, sensoriamento remoto, meteorologia, agricultura, oceanografia e navegação.

O governo afirma que os Fundos Setoriais devem permitir a instalação de laboratórios regionais, com equipamentos especializados de médio e grande porte, para uso multidisciplinar e multi-institucional, que criem mecanismos efetivos para apoio direto à pequena e média empresa nacional comprometida com o desenvolvimento tecnológico.

Nesta semana, foi nomeado como novo presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB) o pesquisador Luiz Bevilacqua. Ele assume a presidência da AEB em substituição a Múcio Roberto Dias, que ocupava o cargo desde outubro de 2001. Formado em engenharia civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com especialização em Estruturas, na Alemanha, e doutorado em Mecânica Teórica e Aplicada, pela Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, Bevilacqua dirigia atualmente a Coordenação de Pós-Graduação do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC).