A Fundação Oswaldo Cruz mostrará no GEOBrasil 2003 como o uso das geotecnologias tem colaborado para mapear a saúde pública no Rio de Janeiro. A engenheira cartógrafa Mônica Magalhães, coordenadora do Laboratório de Geoprocessamento da instituição, ministrará uma palestra sobre as aplicações e resultados práticos de um Sistema de Informações Geográficas (GIS) para a área da Saúde Pública. Segundo Mônica, com a implantação do SIG/Fiocruz foi possível o entendimento da distribuição espacial dos padrões de ocorrência de doenças, e seus relacionamentos com os dados ambientais e sócio-econômicos. "Serão apresentadas as soluções adotadas para os problemas encontrados, dando ênfase ao grande problema enfrentado na maioria dos projetos que utilizam técnicas de Geoprocessamento na instituição, que é georreferenciar dados em micro áreas. Para os estudos da Saúde, isso é fundamental, uma vez que permite perceber as desigualdades entre as áreas e descartando a possibilidade de "mascarar" os indicadores, sejam de saúde ou sociais", explica. O Laboratório de Geoprocessamento da Fundação Osvaldo Cruz visa mapear o desenvolvimento de doenças através de tecnologias de ponta, cruzando dados populacionais e informações do Ministério da Saúde. Na palestra "Uso de GIS na Saúde Pública: aplicações e resultados práticos", marcada para o dia 21 de maio às 14 horas, será abordado o problema de georreferenciamento de endereços no projeto, entre outras questões. O GEOBrasil 2003 – Congresso e Feira Internacionais de Geoinformação será realizado em São Paulo, no Centro de Convenções Imigrantes, de 21 a 23 de maio. A programação completa do evento está no site www.geobr.com.br.