A partir de 2004, o governo pretende ter o mapeamento mais preciso sobre as necessidades de investimento e saneamento básico, área definida entre as prioridades de aplicação de recursos visando a melhoria das condições de saúde da população.

O objetivo é identificar quais são os municípios com maior urgência na reversão de quadros negativos e que por isso mesmo apresentam alta incidência de doenças epidemiológicas. A informação foi divulgada pelo ministro Humberto Costa ao discursar no Primeiro Encontro Regional da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), no Estado de São Paulo, como parte da série de cinco já realizados no país.

Além disso, na semana passada, o assessor especial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o Programa Fome Zero, Oded Grajew, informou que 50% das empresas brasileiras já estão engajadas no programa e confirmou para o próximo dia 27 a divulgação do mapeamento das mil cidades mais pobres do país. Em palestra para 250 empresários fluminenses no Sesc da Tijuca, zona Norte da cidade, Grajew tentou aumentar o número de participantes em ações sociais com o governo, a fim de reduzir os níveis de pobreza no país.

O levantamento das mil cidades mais pobres, esclareceu, permitirá que as empresas já cadastradas no Fome Zero escolham, por meio de uma central de atendimentos, uma ou mais cidades onde apoiarão ações nas áreas de saúde, educação, infra-estrutura e saneamento básico.

As informações são da Agência Brasil.