O Brasil retomou as negociações com os Estados Unidos para uso comercial da Base de Lançamento de Satélites de Alcântara pelos americanos.

O anúncio foi feito na terça-feira (9/9) pelo ministro da Defesa, José Viegas Filho, durante depoimento na Câmara dos Deputados com o ministro da C&T, Roberto Amaral, sobre o acidente com o VLS-1. Nem Viegas nem Amaral explicaram os pontos que o Brasil não aceitou no acordo com os Estados Unidos, mas ressaltaram que parte das negociações seria mantida.

"Vamos tomar como base a parte do acordo que não foi contestada pelo Congresso", disse Viegas. "As negociações de salvaguarda para o uso comercial de Alcântara serão em condição de respeito à autonomia do país." As negociações são feitas pelos Ministérios da Defesa, C&T e Relações Exteriores, que analisam o documento feito durante o governo do presidente FHC.

O acordo firmado entre Brasil e EUA para o uso comercial do Centro de Alcântara por empresas privadas norte-americanas é de Salvaguardas Tecnológicas, tendo o objetivo de impedir a transferência não autorizada de tecnologia e de defender os direitos de propriedade intelectual sobre essa tecnologia. Este acordo de salvaguardas tecnológicas com os Estados Unidos é importante para viabilizar o uso comercial de Alcântara, pois 80% das empresas que precisam de lançamentos comerciais são norte-americanas.

As informações são da Agência Estado.