O Mapa do Crime, que tem o geoprocessamento como ferramenta principal, utiliza a tecnologia como instrumento de prevenção e combate à criminalidade.

Na semana passada, em Ponta Grossa (PR), o projeto do Mapa do Crime foi apresentado durante conferência realizada pelo Conselho Comunitário de Segurança. O projeto vem sendo desenvolvido desde o início do ano por um grupo multidisciplinar composto por técnicos de várias secretarias e de outros órgãos governamentais. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp), trata-se de uma forma científica de combater a criminalidade. O Mapa do Crime faz parte de uma mudança ideológica na política de segurança do Estado, que passa a valorizar a polícia científica por meio de investimentos em tecnologia.

O projeto deverá estar implementado em Ponta Grossa, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá e Curitiba no início do próximo ano. Esses municípios foram escolhidos pelo critério populacional e índice de violência. Juntos, eles abrigam 30% da população do Estado e são responsáveis por 35% do total do número de ocorrências registradas no Paraná.

O sistema de geoprocessamento permite que se busque informações geradas no passado para estabelecer uma série histórica do crime e, a partir disso, confrontar os dados com situações atuais.

Foram elaborados mapas e identificados os pontos de ocorrências de crimes. Para atualizar esses levantamentos, o sistema será alimentado com informações fornecidas pelas polícias.