Lançado em 1º de março de 1984, o satélite Landsat 5, do governo norte-americano, completou mais de 100 mil órbitas ao redor da Terra, durante as quais produziu a incrível quantidade de 29 milhões de imagens, que registraram as principais mudanças na geografia do planeta no período.

Quinta unidade lançada pelo programa de sensoriamento remoto que começou em 1972, o Landsat 5 foi colocado em órbita com a expectativa de funcionar por até três anos. Dois anos seriam considerados excelentes pelos cientistas da Nasa, a agência espacial norte-americana, e do U.S. Geological Survey (USGS), os órgãos responsáveis pelas operações. Ocorre que o satélite, passado os três anos, continuou funcionando.

Em 1999, a Nasa e a USGS lançaram outro satélite do programa, o Landsat 7, que deveria fornecer dados mais complexos e imagens com maior resolução. A unidade operou corretamente até maio de 2003, quando passou a apresentar problemas com alguns sensores. Para compensar os dados degradados do Landsat 7, os cientistas não tiveram dúvidas em recorrer ao Landsat 5.

Os responsáveis pelo projeto acreditam que o Landsat 5 possa continuar em atividade por mais cinco anos, quando deverá acabar sua reserva de combustível. Até lá, outro satélite deverá ser lançado para o substituir.

As informações são da Agência Fapesp.