Mesmo sem concluir seu levantamento sobre o desmatamento na Amazônia, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), de São José dos Campos (SP), informou ao Ministério do Meio Ambiente que a taxa de desmatamento está próxima dos 25.476 Km² registrados entre 2001/2002.

Essa área é igual à de Alagoas e a segunda maior perda já registrada. A taxa se aproxima do recorde de desmatamento de 29.059 Km², computados entre 1994/95. Este é o primeiro indicador de desmatamento no governo Luiz Inácio Lula da Silva.

A notícia não é boa, pois a taxa se aproxima do recorde de desmatamento de 29.059 quilômetros quadrados, registrados entre 1994/95. O secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, reconhece que o índice continua "altíssimo".

Mas diz que o desmatamento vinha apresentando uma "curva ascendente rigorosa" desde 1997, quadro que não se pode reverter de imediato. Ainda este mês, entretanto, deverá entrar em operação o Sistema de Alerta Desmatamento, que facilitará o combate ao problema no país. "Teremos informação em tempo quase real", informou Capobianco.

Imagens de satélite

Captadas em intervalos menores fornecerão dados mensais, permitindo o deslocamento de fiscais para a área a tempo de impedir a derrubada de árvores. Pelo atual sistema, a informação é anual, quando o desmatamento já ocorreu. O sistema de alerta é uma das medidas que o grupo interministerial anunciará até o fim do mês para frear o desmatamento na Amazônia.