Hoje (13/4) será inaugurado em Brasília o Centro de Monitoramento Ambiental (Ceman), com o objetivo de integrar melhor as várias medidas do desaparecimento da Floresta Amazônica que são obtidas todos os dias. Com informações geradas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e pelo Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), processadas pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Ceman produzirá um informe bastante importante.

Toda semana, irá mostrar o quanto da floresta desapareceu no período. Com o informe, o Governo Federal acredita que poderão ser tomadas medidas urgentes, de forma rápida, para frear o desmatamento da região.

O que governistas, acadêmicos e ambientalistas concordam é que a taxa de desmatamento, apesar de ter crescido 2% de 2002 para 2003 – menos do que em anos anteriores – como foi divulgado no último dia 7, continua grave e inaceitável.

Apesar dos esforços da sociedade civil organizada, dos cientistas e do governo, o impacto sobre a floresta está alto também dentro das próprias áreas destinadas para a conservação. Um gráfico divulgado pelo Ministério do Meio Ambiente mostra que, entre 2002 e 2003, 1.477 quilômetros quadrados de pedaços de floresta, sejam eles de unidades indígenas, de preservação estadual ou federal foram derrubados.

Entre 2001 e 2002, a pressão causada pelo homem havia desmatado 1.319 quilômetros quadrados de regiões conservadas por lei. O crescimento do desmatamento, apenas nas unidades de conservação, foi de 27,79%. As informações são da Agência Fapesp.